Gastos com materiais escolares via e-commerce alcança R$ 78 milhões em 2022, aponta levantamento

Com informações da assessoria

MANAUS (AM) – Com o retorno às aulas presenciais do ensino básico, no Brasil, foram transacionados R$ 78 milhões com a compra de materiais didáticos e escolares on-line pelos pais e responsáveis, desde novembro. Isto é o que indica o levantamento inédito da Layers Education, startup que unifica aplicativos de gestão escolar e disponibiliza um e-commerce em sua plataforma. Em 2021, o valor transacionado foi de R$ 33,4 milhões.

No e-commerce da Layers, o tíquete médio de gastos passou de R$ 979,82, em 2020, para R$ 1.219,27, em 2021. De acordo com Danilo Yoneshige, CEO da edtech, a suspensão de viagens e de atividades de lazer, na pandemia, pode explicar este fenômeno, pois os pais e responsáveis destinaram as economias para investimento na educação dos estudantes.

Outra razão para o aumento das despesas, no período, é a alta da inflação que impactou o segmento de materiais escolares. A estimativa é de que os produtos estejam 15% a 30% mais caros, segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE).

Ter a comodidade de fazer compras on-line é uma tendência crescente na pandemia. Em 2021, a modalidade atingiu R$ 260 bilhões, o equivalente a R$ 160 bilhões a mais em relação a 2019, conforme indicam os dados da gestora Canuma Capital.

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