Pacheco diz não haver espaço para terrorismo no País; ‘o Brasil quer paz para seguir em frente’

Pacheco afirmou que as eleições acabaram, com a escolha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tomará posse no próximo domingo, 1° de janeiro, e que o País quer paz para seguir adiante (Reprodução/Internet)
Da Revista Cenarium*

BRASÍLIA – O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda-feira, 26, que não há espaço, no Brasil, para atos análogos a terrorismo e condenou a tentativa de explosão de um caminhão de combustível próximo ao aeroporto de Brasília.

Pacheco afirmou que as eleições acabaram, com a escolha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tomará posse no próximo domingo, 1° de janeiro, e que o País quer paz para seguir adiante.

“Não há espaço no Brasil democrático para atos análogos ao terrorismo, como a tentativa de explosão de um caminhão de combustíveis, em Brasília, felizmente abortada pelas forças de segurança”, afirmou o presidente do Senado.

PUBLICIDADE

“As eleições se findaram com a escolha livre e consciente do presidente eleito que tomará posse no dia 1° de janeiro. O Brasil quer paz para seguir em frente e se tornar o País que todos nós desejamos!”.


O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, durante votação da PEC da Transição no Senado (Pedro Ladeira/7.dez.22/Folhapress)


No sábado, 24, a Polícia Civil do Distrito Federal frustrou a tentativa de explosão e prendeu George Washington de Oliveira Sousa, como antecipou a Folha. No depoimento ao qual a reportagem teve acesso, George Washington disse ser bolsonarista e participar do acampamento no QG do Exército.

Segundo fontes da Polícia Militar do DF, o motorista do caminhão percebeu que uma caixa havia sido colocada no interior do veículo e decidiu acionar a polícia. No local, foi encontrada uma pequena dinamite com temporizador. O dispositivo foi desativado pelo esquadrão antibombas.

“Tinha um grande material explosivo em sua residência, o que mostra que ele tinha mais intenções”, afirmou o chefe da Polícia Civil do DF, Robson Cândido.

Como mostrou a Folha, o Senado Federal decidiu restringir o acesso de visitantes às dependências da Casa até a posse presidencial. A medida foi comunicada nesta segunda pelo secretário de polícia do Senado, Alessandro Morales, e pela diretora-geral do Senado, Ilana Trombka.

Apenas os 81 senadores, servidores, estagiários e funcionários terceirizados com crachá de identificação poderão entrar no Senado. Com exceção dos parlamentares, todos deverão passar pelos pórticos de raio-x e detectores de metal — medida, normalmente, dispensada para aqueles que têm crachá.

Os gabinetes dos senadores, que podem autorizar a entrada de visitantes, não poderão fazer isso no período. Exceções deverão ser comunicadas com antecedência à segurança, que terá a prerrogativa de permitir ou não a entrada.

O comunicado afirma que o acesso foi restrito “diante dos últimos acontecimentos e da necessidade de reforço na segurança no perímetro da Praça dos Três Poderes”. Entregas e embarque de passageiros também deverão ocorrer na área externa do Senado.

“É obrigatório que todas as pessoas passem pelos pórticos de raio-x e detectores de metal para adentrar nas dependências do Senado Federal. A medida direciona-se a servidores, funcionários terceirizados e prestadores de serviço. Durante esse período, não será permitida a entrada de visitantes”, diz o despacho.

Apenas os 81 senadores, servidores, estagiários e funcionários terceirizados com crachá de identificação poderão entrar no Senado (Reprodução/EBC)

A polícia legislativa decidiu, além disso, dobrar o efetivo que permanece na Casa, alterando as folgas dos policiais para que um maior número deles garanta a segurança dos prédios e de seus frequentadores.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que pedem a intervenção das Forças Armadas contra o resultado das eleições, estão acampados em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, desde a vitória de Lula.

Na semana retrasada, parte do grupo tentou invadir a sede da Polícia Federal (PF) e vandalizou a capital federal, ateando fogo em ônibus e carros. A prisão do suspeito, no fim de semana, aumentou o clima de tensão em torno da posse presidencial.

Petistas, aliados do futuro mandatário e autoridades temem novas tentativas de terrorismo e dizem que aumenta a pressão para a desmobilização do acampamento em frente ao QG do Exército, a poucos quilômetros da cerimônia de posse.

(*) Com informações da Folhapress
PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.