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Pará: seis pessoas são presas em operação contra violência sexual e doméstica no Marajó
Um dos suspeitos presos na operação. (Divulgação)
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05 de março de 2024
Da Revista Cenarium*
BELÉM (PA) – A Polícia Civil do Pará encerrou a primeira etapa da força-tarefa que reforçou as ações de prevenção e repressão à violência sexual e doméstica contra mulheres, crianças e adolescentes no Arquipélago do Marajó, no domingo, 3. A “Operação Sentinela Marajó” é coordenada pela Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV), com apoio da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), que trabalha em parceria com entidades que integram a rede de proteção.
Desde 25 de fevereiro, equipes com delegados, escrivão e investigadores atuaram diariamente na apuração de denúncias e em procedimentos que investigam crimes de estupro e violência doméstica. Segundo o delegado-geral de Polícia Civil, Walter Resende, entre os serviços destacam-se o registro de boletim de ocorrência, investigações policiais e educação comunitária.
“Estamos avançando na apuração de crimes e violações de direitos contra mulheres, crianças e adolescentes. Além de promover reforço operacional nas unidades, também já ofertamos capacitação para nivelamento no atendimento humanizado realizado por policiais civis e servidores nas delegacias, e orientações para profissionais que atuam na rede de proteção, educação e saúde. O projeto faz parte do calendário de ações da Polícia Civil e representa um esforço significativo para fortalecer a segurança e proteção dos grupos vulneráveis nos municípios do Marajó”, destacou o gestor.
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Na primeira fase foram ofertados atendimentos à população, com lavratura de boletins de ocorrência, instauração de procedimentos policiais para apurar violência doméstica e familiar ou sexual contra crianças, adolescentes e mulheres, apuração de denúncias feitas por ligações telefônicas, além de reuniões e palestras com integrantes da rede de proteção local.
Efetivo
De forma itinerante, as equipes compostas por 30 servidores, entre delegados, investigadores e escrivães, atuam nas áreas da 5ª Região Integrada de Segurança Pública e Defesa Social (Risp) do Marajó Oriental, que inclui os municípios de Cachoeira do Arari, Muaná, Ponta de Pedras, Salvaterra, Santa Cruz do Arari e Soure, e da 8ª Risp, que contempla Afuá, Anajás, Bagre, Chaves, Curralinho, Gurupá, Melgaço, Portel e São Sebastião da Boa Vista.
Outro aspecto crucial do projeto é a ênfase na prevenção do crime por meio de encontros com profissionais da saúde, educação e dos conselhos tutelares. No evento são apresentados os tipos de crimes cometidos contra crianças e adolescentes, além da violência doméstica e familiar contra a mulher, reforçando as formas de enfrentamento e a importância do registro de ocorrência.
Para a delegada Ariane Melo Rodrigues, diretora da DAV, a campanha tem uma série de estratégias integradas, com foco não apenas na repressão aos crimes, mas também na promoção da segurança pública e proteção dos direitos humanos.
“Essa operação é mais uma ação, dentro de um plano macro da Polícia Civil no enfrentamento da violência contra mulheres, crianças e adolescentes. Agindo de forma preventiva e repressiva, somando esforços às equipes locais no cumprimento de procedimentos próprios da polícia investigativa, além de buscar indícios de possíveis casos subnotificados”, contou a delegada.
Balanço
Durante a primeira fase da Operação Sentinela Marajó 81 denúncias foram apuradas, 34 procedimentos instaurados, 16 boletins de ocorrência registrados e seis prisões em flagrantes efetuadas. Equipes da DAV também promoveram oito palestras e reuniões com servidores da rede de proteção que atuam no Marajó.
De acordo com a Polícia Civil, as denúncias podem e devem ser feitas, por meio do aplicativo WhatsApp (91) 98115-9181, ou pelo Disque-Denúncia, 181. O sigilo e o anonimato são garantidos.
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