Pastor evangélico se torna militante do movimento LGBT após assassinato de filha trans

Luara Redfield foi achada morta 12 dias depois de desaparecer em Mairinque, SP. (Reprodução/Internet)

Da Revista Cenarium*

MANAUS – Após perder a filha trans Luara Redfield, de 19 anos, o pastor evangélico Luis Henrique Leandro Ferreira afirmou que pretende defender a causa LGBTQIA+ para honrar a memória da filha. A jovem foi encontrada morta após desaparecer em Mairinque, no interior de São Paulo. As informações são do site G1.

De acordo com Luis Henrique, a filha lutava pelo movimento com todas as forças e, por isso, pretende fazer o mesmo. “Vou abraçar a causa porque eles precisam. Vou ter retaliação por ser um pastor evangélico, mas não devo nada para ninguém. Perder a filha é uma dor que eu nunca senti na vida, imensurável”, afirmou ao G1.

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Luara era ativista e incentivava as pessoas a lutar pelos seus direitos. No entanto, enfrentava preconceito diariamente. “As pessoas me falavam ‘nossa, pastor com filho transexual?’ Afirmou o pai da vítima. Ninguém tem o direito de julgar ninguém. As pessoas tem que entender que enquanto houver desrespeito às diferenças haverá guerra, morte. Ela era dedicada a causa mais que muitos que vejo na minha religião.”

A jovem desapareceu no dia 10 de agosto. O corpo dela foi encontrado no dia 22 em avançado estado de decomposição. O namorado da vítima Jonathan Richard de Lima Moreira, de 18 anos, foi levado à delegacia e confessou o crime. A Justiça determinou a prisão temporária dele por 30 dias.

Conforme o rapaz, ele havia ingerido bebida alcoólica e usado cocaína no dia 10 de agosto, quando a jovem desapareceu. À polícia, Jonatahan afirmou que o casal teve uma discussão. A namorada teria dado unhadas nele e ele usou as mãos para apertar o pescoço da jovem. Ainda segundo o G1, a polícia aguarda o laudo necroscópico que vai apontar a causa da morte.

(*) Com informações do G1

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