PF destrói acampamentos de garimpeiros e desmatadores em duas reservas de Rondônia

A ação ocorreu na Terra Indígena (TI) Karipuna e no Parque Nacional (Parna) do Mapinguari (Divulgação/Polícia Federal)
Iury Lima – Da Revista Cenarium

VILHENA (RO) – Uma nova ofensiva da Polícia Federal (PF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) contra a exploração de áreas protegidas destruiu acampamentos e apreendeu máquinas utilizadas em garimpos ilegais e áreas de desmatamento, em Rondônia.

O balanço da incursão, que durou três dias, foi divulgado pela PF nessa segunda-feira, 24. A ação ocorreu na Terra Indígena (TI) Karipuna e no Parque Nacional (Parna) do Mapinguari, áreas localizadas na região de Porto Velho.

PF destruiu dez acampamentos, geradores de energia e uma embarcação em duas reservas de Rondônia (Divulgação/Polícia Federal)

Batizada de Borda de Proteção III, a operação encontrou dois acampamentos que funcionam como base para o desmatamento dentro do território Karipuna. Já no Parna do Mapinguari foram oito acampamentos, todos destruídos pelos agentes.

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Segundo a PF, a reserva tinha uma “grande área de devastação ambiental” devido à mineração de ouro “sem qualquer autorização dos órgãos responsáveis”

Ainda, dentro do parque, a polícia recolheu nove motores de drenagem, quatro geradores de energia elétrica e uma embarcação com motor de drenagem acoplado. 

Ao todo, 21 policiais federais participaram da operação. Uma aeronave foi utilizada para identificar os crimes ambientais em pontos de difícil acesso na região.

Polícia encontrou vasta área de degradação ambiental no Parna do Mapinguari (Divulgação/Polícia Federal)

Outras duas ações de retirada dos invasores, primeira e segunda fases da operação, ocorreram na TI Karipuna, no último mês de maio. No dia 29 daquele mês, a PF encontrou e destruiu, com o uso de explosivos, uma ponte instalada para facilitar o acesso à Terra Indígena e à retirada ilegal de madeira.

Área de desmatamento e garimpo ilegais identificada durante sobrevoo da PF, na TI Karipuna, em Rondônia (Divulgação/Polícia Federal)
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