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‘População foi prejudicada’, diz prefeito de Manaus sobre empréstimo negado pela CMM
Prefeito de Manaus, David Almeida (Foto: Divulgação)
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10 de novembro de 2023
Beatriz Araújo – Da Revista Cenarium Amazônia
MANAUS (AM) – Um dia após ter o pedido de empréstimo de R$ 600 milhões negado pela Câmara Municipal de Manaus (CMM), o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), lamentou a votação contrária à concessão de crédito, detalhou o plano de investimento que seria executado com o valor e culpou os vereadores por prejudicar a população manauara e impedir a geração de empregos, melhorias na saúde, educação e incentivo ao lazer.
“A Prefeitura tem saúde financeira, Manaus é a segunda cidade com o melhor equilíbrio fiscal do País, porém falta dinheiro para investir, por isso o empréstimo era necessário. A realidade é que a população foi prejudicada pelos seus próprios representantes; os vereadores não me prejudicaram, mas foi um dia triste para a população. Vou enviar novamente o PL pedindo o empréstimo; temos uma semana e meia para conseguir o empréstimo e eu peço aos vereadores que votaram contra para reverem seus votos. Porque nessa votação, outros interesses foram atendidos, mas não o interesse da população”, declarou David.
Na última quarta-feira, 8, os vereadores da Câmara Municipal rejeitaram o pedido de empréstimo de R$ 600 milhões solicitado pela Prefeitura de Manaus. A votação foi apertada, mas a concessão de crédito foi rejeitada por 19 votos favoráveis e 20 contrários dos vereadores, incluindo o presidente da Casa Legislativa, Caio André, que deu o voto de minerva. A justificativa dos vereadores era impedir o endividamento da Prefeitura, que somente na gestão de David já emprestou R$ 1,7 bilhão, e exigir esclarecimentos das áreas onde o valor seria investido.
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Após ter o empréstimo negado, David Almeida detalhou pela primeira vez o destino do montante de R$ 600 milhões e condenou a votação, afirmando que os vereadores prejudicaram a população. A declaração ocorreu durante a coletiva de imprensa na inauguração da primeira Praça Molhada do Cajual. Segundo o prefeito, o empréstimo seria aplicado para asfaltar 2 mil ruas, R$ 70 milhões para desassorear 12 igarapés, R$ 50 milhões para conter as voçorocas no período de chuvas, além da construção da primeira praça da Bíblia, quatro Unidades Básicas de Saúde, quatro creches, e 42 terminais de ônibus.
O prefeito atribuiu a falta de dinheiro para investimentos ao endividamento da antiga gestão e garantiu que não está gerando dívidas para o Executivo Municipal, e sim deixando as contas em ordem.
“Eu não endividei a Prefeitura, eu herdei isso! Não temos dinheiro em caixa para investir devido ao endividamento de R$ 2 bilhões na gestão anterior. Eles amortizaram R$ 1,83 bilhão. Eu já paguei R$ 1,7 bilhão, então o empréstimo que eu fiz de R$ 1,1 bilhão já foi pago, mas falta dinheiro para investir”, defendeu.
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