Marcela Leiros – Da Revista Cenarium Amazônia
MANAUS – A Câmara Municipal de Borba, município a 149 quilômetros de Manaus, no Amazonas, rejeitou, nessa quarta-feira, 16, a cassação do prefeito Simão Peixoto (PP) por quebra de decoro. Quatro vereadores votaram contra o processo, três foram a favor e dois vereadores se abstiveram da votação.
O julgamento na Casa Legislativa iniciou com a leitura da denúncia e parecer pelo relator. Depois, a defesa de Peixoto reafirmou a inocência do prefeito, que está em liberdade provisória desde 15 de julho. A votação dos nove vereadores da Câmara Municipal de Borba foi a última etapa.
Em junho deste ano, sete, dos nove vereadores do município, votaram a favor do recebimento de denúncias contra o político e para a criação de uma comissão, presidida pela vereadora Tatiana Franco, para investigá-lo.
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Prisão
Simão Peixoto foi preso preventivamente na “Operação Garrote“, do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), em maio, por suspeita de desvio de R$ 29,2 milhões da prefeitura em licitações. Ele é investigado por participar de uma organização criminosa, com fraudes em licitação, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.
No dia da operação, o político fugiu da cidade em uma lancha e, após ficar mais de seis dias foragido, apresentou-se na delegacia da Polícia Civil, no dia 29 de maio, quando foi preso e encaminhado para um presídio de Manaus.
Além do prefeito, familiares dele e servidores públicos também são investigados pelos crimes. No dia 14 de junho, o juiz Marllon Souza, da 2ª Seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, determinou a soltura provisória do prefeito, mas com monitoramento por tornozeleira eletrônica.
No entendimento do magistrado, havia outras medidas que poderiam ser aplicadas além da privação de liberdade dos investigados.
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