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Preso por corrupção, José Melo agradece a Deus em convenção que oficializou Amazonino candidato
José Melo (Bruno Pacheco)
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30 de julho de 2022
Bruno Pacheco e Ana Pastana – Da Revista Cenarium
MANAUS – O ex-governador do Amazonas José Melo (Pros), cassado por compra de votos em 2016, participou da convenção do PSDB e Cidadania do Estado, na manhã deste sábado, 30, e desceu do palco para tirar fotos com apoiadores que participam do lançamento da candidatura de Amazonino Mendes ao governo do Estado. Ao chegar no evento, Melo fez questão de cumprimentar o público e apareceu levantando as mãos para o alto em gesto de agradecimento.
O evento acontece na Quadra de Escola de Samba Sem Compromisso, na Avenida Margarita, Nova Cidade, zona Norte de Manaus, e lança candidatos da sigla aos cargos de deputado estadual, federal e senador. Entre os postulantes, estão o ex-prefeito da capital Arthur Virgílio Neto (Senado) e o vereador Amom Mandel (deputado federal).
Em meio ao ginásio cheio, José Melo não se intimidou e atendeu aos pedidos de apoiadores que estavam em frente ao palco. O ex-governador vem sendo “cabo eleitoral” do pré-candidato ao governo do Estado Amazonino Mendes (Cidadania).
Segundo a PF, os valores ultrapassaram mais de R$ 200 milhões. Edilene Gonçalves Gomes e duas funcionárias da Secretaria de Saúde também são rés na ação penal. A ação penal detalha as condutas criminosas de cada um dos denunciados que compõem o núcleo político da organização criminosa.
Pelo inquérito, o então governador do Amazonas, José Melo, liderava o grupo formado pelo secretariado que compactuava com os crimes de corrupção cometidos pelos réus da Operação “Maus Caminhos”.
A denúncia do MPF apontou que Melo avalizou e permitiu a continuidade do esquema, que começou a operar desvios antes de sua gestão como governador. A denúncia assinala ainda que Melo nomeou pessoas de confiança, “as quais, cada uma na sua área, assentiriam e colaborariam diretamente com a livre atuação da organização criminosa, sempre mediante o pagamento de propina”.
Na ação, o MPF pediu a condenação dos denunciados pelo crime previsto na Lei nº 12.850, de 2 de agosto de 2013, que prevê pena de três a oito anos de prisão a quem “promover, constituir, financiar ou integrar” organização criminosa.
A denúncia é resultado das operações “Custo Político” e “Estado de Emergência”, deflagradas pela Polícia Federal, em conjunto com o MPF e a Controladoria-Geral da União (CGU), que tem o objetivo de investigar o envolvimento de políticos do Amazonas no esquema de corrupção desvendado pela Operação “Maus Caminhos”.
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