Profissionais da educação exigem imunização e volta às aulas virtuais no AM

A categoria tem receio de contaminação pela Covid-19. (Reprodução/Internet)

Priscilla Peixoto – da Revista Cenarium

MANAUS- A categoria de professores e pedagogos de Manaus se reuniu na última sexta-feira, 5, em Assembleia Geral Extraordinária Virtual, para debater o retorno das aulas e as datas nas redes estadual e municipal de ensino. Entre as pautas abordadas, a exigência de vacinação imediata e o retorno às aulas somente de forma virtual.

Segundo o coordenador da Associação Sindical dos Professores de Manaus (Asprom), Lambert Melo, a luta sobre a volta às aulas no estado tem sido árdua. “Não estamos com condições psicológicas para retornar ao trabalho educacional, pois nesse momento estamos preocupados em preservar nossa saúde”, diz Melo.

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“Só neste mês, já tivemos cerca de 60 professores e trabalhadores da educação. Somando às mortes do mês de janeiro, com as do ano passado, temos 100 profissionais que perderam suas vidas. Um impacto imenso para a categoria, pois não há nenhuma programação para professores, não estamos inseridos em nenhum grupo de prioridade”, lamenta o professor.

Custos

Além do medo de contrair a doença, a categoria afirma que a maioria dos profissionais enfrentam dificuldades financeiras. “Neste momento, além de todo abalo psicológico, estamos endividados cuidando de nós mesmos e dos nossos familiares que contraíram a Covid-19. Fato que gera custos a mais”, revelou.  

Em trecho da nota, a Asprom afirma que para a volta às aulas online, materiais como computador, pacotes de internet, consumo de energia elétrica devem ser custeados pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) e pela Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc).

“Estabelecer como condição para se discutir qualquer possibilidade de retornar com aulas presenciais a execução de vacinação em massa da categoria e de toda a comunidade escolar. Criar uma campanha para exigir a vacinação imediata como prioridade da categoria”, diz a nota.

Confira a nota na íntegra:

Nota pede o custeio das aulas online. (Reprodução/Internet)
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