Projeto permite que vigilantes de área rural portem arma de maior calibre

Vigilante de área rural com uma espingarda no ombro (Reprodução/Pixabay)
Da Revista Cenarium*

BRASÍLIA (DF) – Com a finalidade de “dotar as zonas rurais com meios apropriados de defesa”, o senador Alan Rick (União-AC) apresentou um Projeto de Lei (PL) que inclui, entre as armas de fogo de porte permitido por vigilantes em área rural, as de calibres 5,56 milímetros (mm) e 7,62mm. O Projeto de Lei (PL) 6.140/2023, apresentado em 20 de dezembro de 2023, aguarda despacho para distribuição às comissões temáticas.

A proposição altera a Lei 7.102, de 1983, que rege os serviços particulares de vigilância para ampliar a lista de calibres de uso permitido por vigilantes “quando em serviço de proteção de área rural”. Alan Rick, na justificação de seu projeto, argumenta que o setor agropecuário tem importância significativa na economia do País e a migração da criminalidade urbana para áreas rurais requer ação proativa na proteção de propriedades, maquinários, insumos e estoques.

O senador Alan Rick (União-AC), autor do Projeto de Lei (PL) (Jefferson Rudy/Agência Senado)

“A defesa do uso de armas de grosso calibre em zonas rurais por quem é devidamente capacitado para isso é importante, pois visa à autodefesa, à proteção da propriedade e à capacidade de enfrentar ameaças específicas encontradas nesses ambientes. O seu uso explica-se pelo fato de que, por serem afastadas das cidades, as comunidades rurais podem ter tempos de resposta mais longos por parte das autoridades policiais, tornando a autodefesa uma necessidade mais premente”, explica o senador.

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Segundo Alan Rick, as armas de calibres 5,56mm e 7,62mm já foram liberadas para proprietários rurais para controle de proliferação de javaporcos (híbridos de javali e porco doméstico) em suas terras. Ele acrescenta que “não seria lógico que os vigilantes das empresas de segurança privada contratadas para prover a segurança dessas mesmas propriedades fossem impedidos de dispor, também, de armas de igual potência de fogo”.

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(*) Com informações da Agência Senado
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