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Qualidade do ar em Manaus piora e fumaça chega no Rio Grande do Sul
Vista panorâmica da cidade de Manaus (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium Amazônia)
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21 de setembro de 2023
Ívina Garcia – Da Revista Cenarium Amazônia
MANAUS (AM) – Após registrar pior dia de fumaça desde o início do período de estiagem, a capital amazonense amanheceu com leve neblina nesta quinta-feira, 21. Dados do Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva) apontam que a qualidade do ar está entre moderada e ruim, conforme leitura realizada nesta tarde.
Conforme o Metrosul, o aumento da neblina em Manaus já alcançou a região Sul do País, com o Estado do Rio Grande do Sul registrando, pela primeira vez, em 2023, a influência de um corredor de fumaça de queimadas vindo da região amazônica.
A fumaça registrada em Manaus é reflexo das queimadas tanto no interior do Estado quanto na zona metropolitana e rural da capital. Nessa quarta-feira, um incêndio atingiu uma região de mata no município de Iranduba, distante 36 quilômetros da capital.
A Plataforma Selva disponibiliza informações sobre queimadas na Amazônia e poluição atmosférica. (Material Particulado fino – MP2.5), para os municípios do Estado do Amazonas, entre outros municípios do Brasil, com base em dados de satélites ambientais da National Aeronautics and Space Administration (Nasa), de modelo de qualidade do ar da Copernicus Atmosphere Monitoring Service (CAMS) e sensores de monitoramento da concentração de Material Particulado (MP) na atmosfera, instalados em superfície, os quais são integrados e processados na plataforma Selva.
“Cerca de 99% da população mundial respira níveis altíssimos de Material particulado fino (MP2.5), um dos mais nocivos à saúde, que surgem a partir de: atividades industriais, queima de biomassa, emissão veicular, entre outros fatores. Portanto, a observação e a compreensão de como está a qualidade do ar se torna crucial”, destaca o boletim do Selva publicado nesta quinta.
Dados de satélite do modelo de dispersão de aerossóis CAMS do Sistema Copernicus mostram corredor de fumaça avançando do Amazonas para o Sul do País. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Estado do Amazonas teve nos primeiros 20 dias deste mês 5.224 focos de calor identificados por satélites. O número supera e muito a média histórica de 1998 – 2022 de 3.003 focos de calor no nono mês do ano.
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