Com informações do G1
BRASÍLIA – O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, informou em nota oficial nesta segunda-feira, 29, que deixará o cargo. A exoneração ainda não foi publicada no “Diário Oficial da União”.
O comunicado não informa o motivo da decisão, que não havia sido antecipada pelo ministro ou pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) até esta segunda, 29. Azevedo e Silva foi anunciado como ministro ainda durante a transição de governo, em 2018.
O nome do substituto ainda não havia sido anunciado até a última atualização deste texto. Azevedo foi chefe do Estado-Maior do Exército, um dos postos de maior prestígio na Força, e passou à reserva em 2018.
Assessor de Tofolli
Quando foi anunciado ministro, ele era assessor do então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Azevedo e Silva permaneceu por dois anos e três meses à frente do Ministério da Defesa.
As Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) são vinculadas à pasta. Neste período, Bolsonaro manteve o hábito de visitar a sede do ministério, na Esplanada dos Ministérios, e priorizou os gastos na área.
O governo aprovou uma reformulação da carreira dos militares, por exemplo, e conseguiu negociar junto ao Congresso regras diferenciadas para a categoria na reforma da Previdência.
Azevedo e Silva foi o segundo militar a comandar o Ministério da Defesa desde a criação da pasta, em 1999, no governo de Fernando Henrique Cardoso. O primeiro militar a ocupar o posto foi o general Joaquim Silva e Luna, indicado por Michel Temer.
Compartilhe:
Comentários