Sem acordo sobre a Previdência, PT e PSOL defendem revogação da reforma trabalhista

'Martelada' em torno das ideias a serem defendidas na campanha eleitoral foi batida nesta terça-feira, 26 (Bruno Santos - Folhapress)

Com informações da Folha de São Paulo

A revogação da reforma da Previdência ficou fora do acordo programático firmado entre o PT e o PSOL para uma aliança em torno da candidatura de Lula (PT) à Presidência da República.

Em compensação, as legendas aprovaram a defesa da revogação da reforma trabalhista e do teto de gastos.

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Ex-presidente Lula durante encontro com jovens da comunidade de Heliópolis, em São Paulo (Bruno Santos – 21.abr.2022/Folhapress)

O martelo em torno das ideias a serem defendidas na campanha eleitoral foi batido nesta terça-feira, 26, depois de vários dias de conversa entre uma comissão do PT, integrada pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann, o ex-ministro Aloizio Mercadante e o deputado federal José Guimarães e, pelo lado do PSOL, pelo presidente do partido, Juliano Medeiros, por Guilherme Boulos (PSOL-SP) e pela deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ).

O texto consolidado entre as legendas estabelece o compromisso de revogar o que chama de “medidas implementadas após o golpe de 2016”, em referência ao governo de Michel Temer (MDB), estabelecido após o impeachment de Dilma Rousseff (PT).

A revogação da reforma trabalhista é citada junto à proposta de “construção de políticas que protejam trabalhadores”. Elas seriam viabilizadas por meio do fortalecimento da representação sindical e do oferecimento de “especial atenção” a trabalhadores informais e de aplicativos.

As siglas também se comprometem a revogar o teto de gastos e a fazer uma “reforma tributária em que os pobres paguem menos e os ricos paguem mais”, além de “um amplo e robusto programa de transferência de renda para reduzir desigualdades no Brasil”.

O acordo programático também inclui propostas de aumento real do salário mínimo, criação dos ministérios de Igualdade Racial e de Políticas para as Mulheres e o desenvolvimento de políticas que reconheçam “o direito das identidades de gênero e suas expressões”.

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