Simone Tebet diz que aceita ser ministra do Meio Ambiente, mas impõe condição

A senadora Simone Tebet (MDB-MS). (Agência Brasil)
Marcela Leiros – Da Revista Cenarium*

MANAUS – A senadora Simone Tebet  (MDB-MS) tem afirmado a aliados que aceita ser ministra do Meio Ambiente, se for convidada, segundo informações do O Globo. Mas Tebet, que foi uma importante aliada na campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), impôs uma condição: que Marina Silva (Rede-SP) seja indicada para um possível novo cargo de autoridade climática.

Porém, conforme o próprio site informou nessa quarta-feira, 21, Marina Silva já negou a aliados que possa assumir o novo cargo e revelou a pessoas próximas que está focada no Ministério do Meio Ambiente.

As negociações em torno do Ministério do Meio Ambiente deflagram uma crise no PT, já que Marina considera a autoridade climática uma função eminentemente técnica, e por isso não se coloca como uma opção. A criação do órgão foi uma das condições da ex-ministra para apoiar Lula.

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Ainda de acordo com O Globo, a expectativa é que o presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), se reúna com Lula ainda nesta quinta-feira, 22, para discutir o assunto. O presidente eleito anunciou o nome de 16 novos ministros nesta manhã, sendo seis deles mulheres. Entre os novos ministros anunciados está o de Desenvolvimento Social, pasta que era pleitada por Simone Tebet e acabou ficando com o senador eleito Wellington Dias (PT).

Novos ministros

Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira, 22, os nomes que vão comandar 16 ministérios. As mulheres ganharam evidência ao serem escolhidas para seis pastas estratégicas: Saúde, Gestão e Inovação, Ciência e Tecnologia, Mulher, Cultura e Igualdade Racial. Ainda serão anunciados outros 13 ministérios.

O evento foi realizado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), local escolhido como sede da equipe da Transição, em Brasília (DF). Ao todo, 37 pastas irão compor o Governo Lula.

Veja quem são os novos ministros anunciados:

  • Ministério da Cultura: Margareth Menezes, cantora;
  • Ministério da Saúde: Nísia Trindade, presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz);
  • Ministério da Gestão e Inovação: Esther Dweck, economista;
  • Ministério da Ciência e Tecnologia: Luciana Santos, presidente nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco;
  • Ministério da Igualdade Racial: Anielle Franco, ativista e irmã da vereadora carioca assassinada Marielle Franco.
  • Ministério das Relações Institucionais: Alexandre Padilha, deputado federal;
  • Secretaria-Geral da Presidência da República: Márcio Macêdo, deputado federal e tesoureiro da campanha do PT;
  • Advocacia-Geral da União: Jorge Messias, foi subchefia para Assuntos Jurídicos de Dilma Rousseff;
  • Ministério da Educação: Camilo Santana, ex-governador do Ceará e senador eleito;
  • Ministério dos Portos e Aeroportos: Márcio França, ex-governador de São Paulo;
  • Ministério do Desenvolvimento Social: Welington Dias, ex-governador do Piauí;
  • Ministério do Trabalho: Luiz Marinho, deputado federal;
  • Ministério dos Direitos Humanos: Silvio Almeida, advogado;
  • Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior: Geraldo Alckmin, vice-presidente da República eleito;
  • Controladoria-Geral da União: Vinícius Marques de Carvalho, advogado e ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

(*) Com informações do Infoglobo

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