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Viajante venezuelana desaparecida há 13 dias é encontrada morta no Amazonas
A artista e cicloviajante venezuelana Julieta Inés Hernández Martínez (Reprodução/Internet)
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05 de janeiro de 2024
Adrisa De Góes – Da Revista Cenarium Amazônia
MANAUS (AM) – A artista e cicloviajante venezuelana Julieta Inés Hernández Martínez, 38, desaparecida desde o último dia 23 de dezembro, foi encontrada morta na noite desta sexta-feira, 5, no município de Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros de Manaus). A área corresponde ao local onde ela parou de se comunicar com familiares e amigos.
A informação foi divulgada pelo “Circo di SóLadies, nem só Ladies”, uma organização de palhaçaria feminista que atuava na busca da artista. No Instagram, o perfil oficial do grupo escreveu: “Infelizmente, a nossa Julieta acabou de ser encontrada, sem vida”.
“Nossa grande Julieta. Nossa palhaça Jujuba carregava seus sonhos na bike e gerava sorrisos pelo Brasil todo. Ela se foi. Tiraram ela da gente. Sua vivacidade foi vítima de feminicídio e sua bike destroçada, assim como nossos corações”, diz trecho da publicação.
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Um homem, suspeito de estar envolvido no sumiço da artista, foi preso e encaminhado a 37ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) da cidade. A imprensa local afirma que o corpo dela foi encontrado enterrado próximo à Corredeira do Urubuí, bem como a bicicleta em que ela viajava e pertences pessoais.
Na quinta-feira, 4, um Boletim de Ocorrência (BO) que informava o desaparecimento foi registrado na Delegacia Virtual (Devir) e a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) passou a realizar diligências em vários pontos do município a fim de obter informações sobre a venezuelana.
Julieta passava pelo interior do Amazonas e seguia para Boa Vista, no Estado de Roraima. De lá, ela ia seguir para a cidade de Puerto Ordaz na Venezuela.
Quem é Julieta Hernández
Julieta Hernández era uma artista e cicloviajante há mais de dois anos, quando saiu do Estado do Rio de Janeiro em direção à cidade de Puerto Ordaz, Venezuela, onde a mãe dela mora. Ao longo da trajetória pelo País, ela costumava enviar, em um grupo de mensagens composto por outros viajantes de bicicleta, a localização dos locais pelos quais passava.
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