Videopoesias e livro abordam caráter urbano de Manaus na 2º edição do ‘Teias Urbanas’

intuito é debater a cidade e ocupar espaços urbanos com arte(Reprodução/ divulgação)

Com informações da assessoria

MANAUS – O projeto Teias Urbanas chega em sua 2º edição com um novo livro de poesias sobre Manaus e uma exposição de videopoesias circulando pela cidade. O projeto, que desde o início tem esse intuito de falar e debater a cidade e ocupar espaços urbanos com arte, agora amplia sua proposta de ocupação, além da técnica de lambe-lambe da edição passada, agora conta com 30 videopoesias fazer uma exposição itinerante.

O novo livro se chama ‘Corpo Cidade’ e conta com 37 poemas inéditos e a exposição se chama ‘Exposição Digital – Videopoesias na rua’, com textos inéditos escritos em quarentena e outros que passeiam pelos dois livros anteriores do poeta e proponente, Rafael Cesar.

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O exposição já teve 4º exibições até o momento: em 16 de abril na comunidade Nova Vitória com apoio do Instituto Sol, posteriormente, em 15 de maio, realizado no Monte das Oliveiras por meio da associação Soul do Monte, depois no Centro da cidade, na avenida Constantino Nery, em 20 de agosto por meio do Espaço Cultural Jaraqui Psicodélico e mais recente no dia 03 de setembro no Centro de Convivência Magdalena Arce Dou.

O autor do projeto destaca uma surpresa que os videopoemas proporcionaram: utilizar o mesmo poema e fazer três versões distintas de videopoesia dele, sendo que em um ele é o original (em português) e os outros dois em espanhol e criola haitiana. Por meio da artista circense Teffy Rojas e da cantora Manouche Sainto.

O novo livro se chama Corpo e Cidade e conta com 37 poemas inéditos (Reprodução/ Divulgação)

Trabalho em equipe

E isso permitiu trazer para o foco artistas de outras nacionalidades que de certa maneira representam bem essa imensidão de histórias que formam Manaus. Dessa forma possibilitar que a arte local chegue em mais moradores da cidade e que esses mesmos moradores possam ouvir seu idioma, valorizando assim essas populações e artistas desses países, algo ainda pouco abordado pela produção artística local.

Cris Silva, Ana Paula Lustosa, Isabela Lillo, Felipe Fernandes, Ícaro Lima, Rafael Anaroli e César Nogueira foram os responsáveis por transpor os textos para audiovisual. Mirian Simões, Rebeka Santos (Rebekhaos), Welltalvez, Bryan Aragão e David Lillo fizeram a trilha sonora, enquanto Lady Abrantes ficou na revisão dos textos e produção da exibição.

“Acredito muito no trabalho coletivo, gosto de perder a autoria da criação. Deixa de ser um trabalho só meu, ou só do videomaker e se torna uma terceira coisa. Em geral, acaba por ser surpreendente, permitindo uma releitura mais rica do sentido/sentimento inicial do poema”, afirma Rafael Cesar.

O projeto foi contemplado pelo Programa Cultura Criativa – 2020/Lei Aldir Blanc – Prêmio Feliciano Lana do Governo Do Estado Do Amazonas, com apoio Do Governo Federal – Ministério Do Turismo – Secretaria Especial Da Cultura, Fundo Nacional De Cultura.

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