Vítimas do Holocausto serão homenageadas em sessão especial do Senado

O Yom HaShoá, Dia da Lembrança do Holocausto, é marcado, anualmente, em 18 de abril, como dia de recordação das vítimas do Holocausto (Reprodução/Internet)
Da Revista Cenarium*

BRASÍLIA – As vítimas do Holocausto serão homenageadas em sessão especial do Senado agendada para as 9h da terça-feira, 18. Aprovado em 11 de abril, o requerimento (RQS 271/2023) foi apresentado pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), em comum acordo com a Embaixada de Israel.

O Yom HaShoá, Dia da Lembrança do Holocausto, é marcado, anualmente, em 18 de abril, como dia de recordação das vítimas do Holocausto, que, salienta Jaques, marcou a humanidade de forma vergonhosa e incontestável. Ele observa que a data lembra os 6 milhões de judeus assassinados pelo nazismo na Segunda Guerra e homenageia os sobreviventes, com o objetivo de combater a indiferença, o antissemitismo, o racismo e a injustiça.

Em 2023, sublinha o parlamentar, completam-se 80 anos do levante do Gueto de Varsóvia, na Polônia, assinalado como o maior e simbolicamente mais importante levante judaico, tendo sido a primeira revolta armada desencadeada por civis no interior da Europa ocupada pelos nazistas.

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A lembrança do genocídio contra os judeus foi requerida pelo senador Jaques Wagner (Reprodução/Agência Senado)

Memória

A resistência judaica começou em 19 de abril de 1943, quando judeus entrincheirados dentro de prédios e abrigos enfrentaram os nazistas. Terminou quase um mês depois, em 16 de maio, com a explosão da Grande Sinagoga de Varsóvia. Os prisioneiros sobreviventes foram deportados para campos de concentração ou extermínio, e poucos conseguiram fugir.

Jaques Wagner assinala que “não só o Brasil, mas o mundo, passa por um estranho momento, em que a história vem sendo reescrita por movimentos extremistas de ideologias e políticas negacionistas”. Tais movimentos, ressalta o senador, miram também no Holocausto, “fomentados por líderes nacionalistas que promovem a discriminação, o ódio e o antissemitismo, tentando pôr o Holocausto, período obscuro da história, de lado”. O senador ressalta que lembrar as vítimas é também impedir que tamanha barbárie volte a ocorrer.

“Nesse sentido, buscamos levar à reflexão das atuais e futuras gerações acerca do que representou um dos maiores genocídios de nossa história contemporânea, o Holocausto”, diz Wagner. “Ao mesmo tempo, busca-se promover consciência crítica para que não mais se repitam crimes contra a humanidade e que se promova, efetivamente, uma cultura de paz, onde impere o respeito à diversidade e à tolerância, em todos os níveis e instâncias da sociedade”, conclui o parlamentar.

Leia também: Memorial do Holocausto abre suas portas com uma exposição permanente no Rio de Janeiro
(*) Com informações da Agência Senado
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