Carolina Givone – da Revista Cenarium
MANAUS – A inauguração do hospital de retaguarda no combate ao Covid-19, no complexo hospitalar da Nilton Lins na manhã deste sábado, 18, contou com a presença de dois líderes religiosos, da igreja católica e evangélica. Além deles, o governador do Amazonas, Wilson Lima, deputados da base governista e a secretária de saúde, Simone Papaiz, também estiveram presentes na cerimônia
O governador Wilson Lima fez um breve discurso antes das orações do Arcebispo da Arquidiocese de Manaus, Leonardo Ulrich Steiner e do pastor da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Amazonas, Jonatas Câmara.
“Estamos na luta pela vida, desejo sucesso nessa aos profissionais de saúde nessa missão importantíssima para todos nesse momento. Trouxemos aqui dois líderes religiosos para abençoar o hospital, pois sabemos que o povo amazonense é muito ligado a fé”, comentou Wilson.
Impasses
As polêmicas que cercaram a contratação do hospital de campanha do governo, surgiram após o deferimento da liminar favorável a ação popular, na última quarta-feira, 15. A ação determinava a sustação integral do valor pago no contrato de aluguel firmado entre o governo e o Hospital, no custo de R$ 2,6 milhões, para ampliação do atendimento na rede pública durante a pandemia do Covid-19.
Na quinta-feira,16, um dia depois da decisão, o governador Wilson Lima fez uma declaração à imprensa. ‘’Não muda em nada no nosso trabalho no Hospital Nilton Lins e para parar atividades tem que passar por cima do meu cadáver ’’, declarou.
Já na sexta-feira, 17, o desembargador Yedo Simões, presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), suspendeu liminarmente, a ação popular.
Na decisão, o Estado foi intimado a apresentar o contrato e o cumprimento das formalidades legais, dentro do prazo de cinco dias. A solicitação pede as comprovações dos valores gastos na locação da unidade hospitalar incluem todos os equipamentos necessários para estruturação de leitos, em especial respiradores.
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