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Após Seduc-AM comunicar desconto de professores, Sinteam promete acionar Justiça
O sindicato vai se manifestar dentro do processo, que está em fase de recurso, cobrando que o governo pague os valores descontados em dobro (Reprodução/Divulgação)
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26 de maio de 2023
Da Revista Cenarium*
MANAUS – O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) vai acionar a Justiça para pedir que o Governo do Estado ressarça os trabalhadores da educação que aderiram à greve da categoria, por cobrar reajuste salarial, o que é previsto em lei.
Hoje à tarde, milhares de trabalhadores foram surpreendidos com o desconto de até R$ 2 mil nos seus contracheques por participarem da paralisação.
“Era mais fácil sentar e negociar, mas o governador escolheu esse caminho autoritário”, afrmou a presidente do sindicato, Ana Cristina Rodrigues. Segundo ela, chegaram ao e-mail do Sinteam mais de dois mil contracheques com o desconto.
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O sindicato vai se manifestar, dentro do processo que está em fase de recurso, cobrando que o governo pague os valores descontados em dobro, uma vez que os contracheques de maio já estavam fechados, mas, por imposição e ilegalidade, foram reabertos somente para o lançamento das faltas.
“Na prática, os maiores prejudicados são os alunos, pois, com a falta lançada, os trabalhadores ficam desobrigados de repor os dias de greve”, informou Ana Cristina Rodrigues.
O Sinteam estuda outras medidas jurídicas para reaver o valor descontado dos trabalhadores indevidamente.
Denúncia de assédio
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), Ana Cristina Rodrigues, denunciou à Defensoria Pública do Estado o assédio moral sofrido pelos servidores em greve. A denúncia foi feita hoje pela manhã, 26, na audiência pública promovida pelo órgão para debater a violência nas escolas.
“O assédio moral também é uma forma de violência psicológica e precisa ser levado a sério. É o abuso do poder como forma de ameaça, por meio de ligações e mensagens aos servidores que buscam seus direitos”, disse para os presentes.
Professores também denunciaram as ameaças aos pais que são informados pela Secretaria de Educação que se não enviarem os filhos à escola, eles serão reprovados por falta e perderão o Bolsa Família.
O representante do Conselho Regional de Psicologia (CRP20), João Júnior, cobrou a aplicação da lei com a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas. “Não basta aparecer quando o problema acontece. Precisa o profissional estar lá de forma permanente”, disse.
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