‘É preciso dar condições à comunidade’, diz Sylvio Puga, candidato à reeleição da Ufam sobre aulas na pandemia

O professor destacou que a prioridade é trabalhar a internet para estabilizar o ensino, principalmente, no interior. (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium)

Victória Sales – Da Revista Cenarium

MANAUS – Durante o início da “Sabatina Técnica” da REVISTA CENARIUM nesta terça-feira, 2, o candidato à reeleição para a reitoria da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Sylvio Puga, respondeu aos questionamentos sobre a volta às aulas na pandemia.

A pergunta foi pelo profissional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM), Helson Ribeiro, sobre o planejamento para 2021 e as adequações do calendário para o interior do Amazonas. “Os cursos do interior seguem a determinação de biossegurança, isso foi feito para resguardar a saúde de todos os alunos e profissionais da universidade”, explicou Sylvio.

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Puga também fez uma análise sobre a progressão de notas dos cursos da Universidade, que é avaliada pelo Ministério da Educação (MEC). “Estávamos buscando alavancar essa nota, queríamos a nota 5, mas por conta da pandemia precisamos nos repaginar e reprogramar”, detalhou o reitor.

Metas

“A nossa meta para este ano é alcançar a nota máxima e por isso estou novamente me candidatando à reeleição da Universidade, colocando meu nome à frente”, destacou o postulante.

Sylvio Puga destacou ainda que a Ufam, sob gestão dele, suspendeu as atividades, assim que foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 no Amazonas. “Preferimos nos manter longe de aglomeração, pois sabíamos que se a gente mantivesse o calendário acadêmico e administrativo, nós teríamos feito o alastramento na nossa comunidade acadêmica”, revelou.

“Todos os nossos alunos e docentes em um só lugar. Isso faria nós termos aglomeração e transmissão em massa”, salientou Puga sobre a preocupação que justificou a paralisação das atividades no Campus Ufam.

Aulas práticas

O reitor disse que cada unidade deverá indicar a forma pela qual vai iniciar o ensino. Odontologia, por exemplo, com atividade prática, precisa ter condições de ensino e aprendizado.

“Ela é muito diversa com planejamento para atender todo mundo. Interior tem uma outra dificuldade que é a internet. O MEC disponibilizou chips telefônicos, eles já chegaram praticamente no final do semestre, faltando 10 – 15 dias, já estão conosco e serão entregues para aqueles alunos que mostraram vulnerabilidade econômica”, finalizou.

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