Com dificuldades para crescer, Ciro oficializa candidatura e Dória inaugura obras

A oficialização será nesta sexta-feira, 21, seis meses antes do prazo estipulado pelo TSE para as convenções (Reprodução)

Lançamento sexta


O ex-ministro Ciro Gomes não tem tido vida fácil desde que o ex-juiz Sérgio Moro se colocou como candidato à Presidência. Além de ter caído alguns pontos nas pesquisas, Ciro vem sofrendo pressão do PDT para lançar sua candidatura. A oficialização será nesta sexta-feira, 21, seis meses antes do prazo estipulado pelo TSE para as convenções, entre 20 de julho e 5 de agosto. Dirigentes da sigla negam que a cerimônia precoce esteja ligada às pressões.

Centenário Brizola

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Segundo a direção do PDT, ata está marcada desde o ano passado e foi escolhida por coincidir com as comemorações, no sábado, do centenário de nascimento de Leonel Brizola, fundador do Partido Democrata Trabalhista, morto em 2004. Ainda conforme dirigentes, Ciro deve fazer um discurso com críticas a Bolsonaro e foco na modernização do Estado para tentar se diferenciar de Lula.

Empacado


Outro presidenciável que tem ou empacado ou oscilado para baixo nas pesquisas é o governador de São Paulo, João Dória (PSDB). Mesmo entre inaugurações de obras e campanhas de vacina, o governador está com dificuldade de conquistar o eleitorado. Existe muita desconfiança sobre como Doria se comportaria como presidente. Como possibilidade de terceira via competitiva, o governador de SP é, hoje, uma incógnita.

Incógnita


Doria já se vestiu de gari para vender a ideia de que não é político, mas gestor, multou secretários que se atrasavam para reuniões, saiu da prefeitura com um ano de mandato, criou o ‘Bolsodoria’, depois virou inimigo ferrenho do presidente. Fez discurso de direita, depois adotou visão progressista. Atacou Lula, depois recuou o convidando a se vacinar. Fez o mesmo com Dilma Rousseff e ainda ficou com fama de traíra por tentar atropelar Geraldo Alckmin, seu mentor na política.

PSB se mexe


A entrevista do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), à Folha de SP, dizendo que questões locais não podem impedir o apoio do PSB a Lula (PT) é vista como uma reação ao crescimento das críticas à aliança com Alckmin entre petistas e aliados. Lideranças do PT avaliam que Câmara, um dos principais caciques do PSB, teme ficar sem nada se a sigla continuar pedindo tudo (vice, apoio em sete Estados e federação).

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