Exposição em Manaus destaca arte urbana por meio de fanzines e registros impressos

Exposição no Centro de Artes Visuais Galeria do Largo (Marcely Gomes/Secretaria de Cultura e Economia Criativa)
Da Revista Cenarium Amazônia*

MANAUS (AM) – O Centro de Artes Visuais Galeria do Largo apresenta nesta quinta-feira, 30, a partir das 18h, as exposições “Teia” e “re(CORTE) ex(POSITIVO)”, destacando a arte urbana por meio de fanzines e de registros de materiais impressos, respectivamente. A programação conta com saraus, música ao vivo e conversa com os autores. A entrada é gratuita.

Segundo o diretor do espaço cultural, Cristóvão Coutinho, as propostas demonstram identidades múltiplas de interações que aproximam territórios de perspectivas da contemporaneidade, com demandas e interesses na urbanidade, de gêneros, nas relações sociais, no íntimo do sujeito, natureza ancestrais indicando e criando razões históricas e suas complexidades.

Assinando a curadoria de “re(CORTE) ex(POSITIVO)”, Coutinho destaca os registros que compõem a mostra e ampliam a diversidade contínua de uma produção estabelecida na cidade de Manaus e interior do Amazonas.

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Fachada do Centro de Artes Visuais Galeria do Largo em Manaus (Reprodução)

“A coletiva de artistas desta exposição resulta da programação da Galeria do Largo e Casa das Artes, ao longo dos últimos 5 anos, com registros de materiais impressos autorais e obras originais de maneira a possibilitar a construção de um acervo de memórias no reconhecimento das propostas artísticas em trabalhos individuais e coletivos”, ressalta Coutinho.

Mostra de Fanzines

Intitulada “Teia”, a Mostra Literária de Fanzines expõe o novo necessário que foge das variantes convencionais. Com o objetivo de trazer ao público leitor a feitura de fanzines e livretos impressos de forma independente, a arte simboliza uma ferramenta de luta e resistência dentro de uma esfera libertária e crítica.

“Escrever não é só um ato de resistência, mas também um ato político e de existência. Esse é o nosso entender”, declara Marcia Antonelli, transcritora e curadora da mostra. Para ela, a literatura de rua foi considerada um gênero de menor porte e, portanto, desqualificada dentro do viés burguês.

“Por muito tempo a nossa literatura foi considerada ‘marginal’, no sentido de estar à margem da literatura canônica e academicista desta cidade. Ao longo do tempo, temos provado que não. Muitos dos nossos companheiros têm logrado êxito na publicação de seus respectivos livros, com alcance nacional e internacional”, conclui Antonelli.

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(*) Com informações da assessoria
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