Governo do AM reabre negociação com professores do Estado

Professores paralisam em frente à sede do Governo do Amazonas (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium)
Marcela Leiros – Da Revista Cenarium*

MANAUS – O Governo do Amazonas vai reabrir nesta segunda-feira, 29, a mesa de negociações com os professores do Estado que estão em greve há 13 dias. A informação foi confirmada pela presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), Ana Cristina Rodrigues, nesta segunda-feira, 29.

Parte da categoria paralisou as atividades e se reuniu em frente à sede do governo do Estado, na Avenida Brasil, bairro Compensa, zona Oeste de Manaus, onde ocorrerá a reunião, às 14h, desta segunda-feira.

A greve ocorre em descumprimento à ordem do desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) Domingos Jorge Chalub, que proferiu decisão liminar suspendendo o indicativo de greve, sob pena de multa no valor de R$ 30 mil por dia, ao sindicato, e desconto das diárias no contracheque dos professores.

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O Sinteam reivindica o pagamento de 25% da data-base e vai cobrar, ainda, o reembolso integral dos valores descontados do contracheque dos professores em greve. Na sexta-feira, 26, os trabalhadores tiveram desconto de até R$ 2 mil nos contracheques por participarem da paralisação.

Leia também: Após Seduc-AM comunicar desconto de professores, Sinteam promete acionar Justiça
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Ana Cristina (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium)

Negociações

A mesa de negociação foi aberta após autorização do governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), com intermediação dos deputados estaduais Cabo Maciel e Felipe Souza. Na quarta-feira, 24, o sindicato negou a contraproposta apresentada pelo Governo do Amazonas, que ofereceu reajuste salarial de 8%. A média salarial de um professor da rede estadual de ensino, com carga horária de 20h semanais, está fixado em R$ 3.200.

Além do reajuste, a contraproposta da Secretaria de Educação do Estado do Amazonas (Seduc-AM) ofereceu a reposição da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 3,83%, o aumento de 18% no auxílio-transporte e o aumento de 9% no auxílio-alimentação, negados em sua totalidade pelo sindicato.

Profissionais da educação em frente à sede do Governo do Amazonas (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium)
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*Mais informações em instantes

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