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IBGE: 41% das casas em Mato Grosso usam fossa como esgoto
Maior parte das moradias de MT usa fossa rudimentar (Reprodução/Costa Leste News)
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24 de fevereiro de 2024
Davi Vittorazzi – Da Revista Cenarium
CUIABÁ (MT) – Nas moradias de 41% da população mato-grossense, que representa cerca de 1,4 milhão, a fossa rudimentar ou buraco é usada como principal forma de esgotamento sanitário. A informação é do Censo Demográfico de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistificá (IBGE), divulgado na sexta-feira (23).
Segundo a classificação do IBGE, o escoamento sanitário do banheiro é considerado fossa rudimentar ou buraco quando ele está ligado a uma fossa rústica. As outras classificações são de fossa séptica, rede geral de esgoto e outros.
Já na situação em que havia esgotamento sanitário ligado à “rede geral ou pluvial”, Mato Grosso registrou 384 mil (30%) domicílios, nos quais moravam 1,06 milhão de pessoas, representando 29,21% da população que tinham esgotamento desse tipo.
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Enquanto na categoria “fossa séptica ou fossa filtro ligada à rede” havia 49 mil (3,90%) domicílios no Estado, onde residiam 138 mil (3,82%) pessoas. Esses dois últimos grupos correspondem ao conjunto de domicílios conectados a algum serviço público de esgoto domiciliar.
Com menores proporções, aparecem o esgotamento diretamente em “vala” em 1,8 mil (0,15%) dos domicílios, equivalendo a seis mil (0,18%) pessoas. A categoria “Rio, lago, córrego ou mar” ocorreu em 0,26% dos domicílios ou três mil moradias nas quais residiam nove mil pessoas. O esgotamento por “outra forma” foi apontado em dois mil (0,21%) domicílios e população também de nove mil.
O IBGE ainda fez o levantamento dos domicílios que não tinham banheiro ou algum sanitário. No Estado de Mato Grosso, cerca de cinco mil (0,42%) das moradias, onde moram 28 mil pessoas ou 0,8% da população, estão nessa condição.
Tipo de moradias em MT
Em Mato Grosso, dos 1,2 milhão de domicílios particulares permanentes ocupados, maioria da população está em habitação do tipo casa (90%). Outros 6,3% das moradias são apartamentos e 2,7% são casas de vilas ou condomínios.
Conforme o Instituto, o Estado tem uma população de 3.658.649 pessoas, que vivem em 1,2 milhões de moradias.
No ano passado, o IBGE divulgou dados do Censo que mostram que o Estado tem 173.843 domicílios particulares vagos/não ocupados.
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