‘Lamentável’, diz Mario Frias ao criticar uso da Lei Aldir Blanc em projeto LGBTQIA+

"Não tem relação com os aspectos e manifestações da nossa cultura", pontuou Frias (Reprodução/Instagram)
Com informações do Portal IG

RIO DE JANEIRO – Em postagem em suas redes sociais, Mario Frias questionou o uso de recursos da Lei Aldir Blanc no projeto “Criança Viada Show”, um podcast com uma série de cinco entrevistas com artistas LGBTQIA+ do teatro, da dança e das artes visuais. O projeto seria lançado neste sábado com a live “Roda Bixa”, na qual os convidados do podcast entrevistariam o idealizador do projeto, o ator, diretor e produtor teatral catarinense Daniel Olivetto.

Frias postou a arte da live e comentou. “É lamentável que os recursos, repassados devido à imposição da Lei Aldir Blanc, sejam usados para fins políticos/ideológicos, e não para seu real motivo, o financiamento da cultura”. O secretário afirmou que a lei não o permite “controlar os editais lançados pelos Estados e municípios”, mas que, na sua opinião, “há um claro desvio de objeto, e a aplicação do recurso com conteúdo que não tem a ver com as manifestações culturais”.

“Roda bixa, roda hétero ou roda alienígena não tem relação com os aspectos e manifestações da nossa cultura. Verificarei mais a fundo essa questão, para ver como será juridicamente possível garantir que os recursos da cultura não sejam aplicados para outros fins”, concluiu Frias.

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Antes de chegar às redes sociais do secretário, a polêmica sobre a live já havia tomado conta de Itajaí, cidade de Daniel Olivetto e pela qual acessou os recursos da LAB para a realização do podcast, que foi desenvolvido a partir do projeto Ações para Existir. A ação interdisciplinar foi iniciada em 2019, com imersões artísticas e rodas de conversas para debater o lugar do corpo gay num período de ataques às minorias. Por ordem da prefeitura, a live deixará de ser feita amanhã.

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