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Militares ficam feridos após caminhão do Exército explodir na fronteira com Guiana
Veículo ficou destruído após o acidente (Divulgação)
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08 de dezembro de 2023
Winicyus Gonçalves – Da Revista Cenarium Amazônia
BOA VISTA (RR) – Dois militares do Exército Brasileiro ficaram feridos nesta quinta-feira, 7, após um caminhão das Forças Armadas em que eles estavam tombar e explodir no quilômetro 74 da BR-401, rodovia que dá acesso à fronteira entre o Brasil e a Guiana. Eles foram socorridos com ferimentos leves e encaminhados em uma ambulância do Exército para o posto médico da guarnição, em Boa Vista, e estão fora de perigo.
De acordo com a Primeira Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl), as causas do acidente ainda estão sendo apuradas. Os militares seguiam de Boa Vista para a cidade de Bonfim (RR), a 125 quilômetros da capital. De acordo com o Corpo de Bombeiros de Roraima (CBMRR), uma equipe foi acionada por volta das 15h00 para atender a ocorrência. A corporação enviou um caminhão de combate a incêndio e uma equipe de salvamento, resgate e comandante de operações para o local.
Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) também esteve no local do acidente e também informou que a causa será apurada. O laudo pericial do acidente deve ser concluído em cinco dias. Vídeos nas redes sociais mostram o veículo em chamas após o acidente:
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Blindados
O Exército brasileiro já havia decidido na última terça-feira, 5, pela antecipação do o envio de 16 blindados para Boa Vista (RR) diante das ameaças do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de invadir a Guiana para anexar Essequibo, território cuja costa é rica em petróleo. Os blindados modelo Guaicuru costumam ser usados para transporte de militares e têm capacidade para cinco pessoas. O envio de 30 veículos estava previsto para ocorrer em 2024, mas a cúpula da Força antecipou a primeira leva diante do possível conflito.
Os Guaicurus saíram na quarta-feira, 6, de Cascavel (PR), e o tempo de viagem esperado é de entre 20 e 30 dias. A incerteza se dá porque, após a chegada dos veículos a Porto Velho (RO) por meio de caminhões-cegonha, os militares precisam avaliar as condições climáticas para decidir se os caminhões seguirão o trajeto pela BR 319 ou se os tanques serão deslocados em balsas.
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