‘Nós temos uma forte tendência a ter novos aumentos’, alerta presidente do Corecon-AM sobre inflação

(Divulgação)
Com informações da assessoria

MANAUS — “Gerencie o seu dinheiro, porque nós temos uma forte tendência a ter novos aumentos pela frente e isso não vai parar agora. Nossa categoria em todo o Brasil prevê que somente em 2024 em diante que há uma tendência da inflação diminuir”, alertou o presidente do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM), Marcus Evangelista.

O economista afirmou que vários fatores estão ocasionando este cenário na economia no Brasil, entre elas, a crise econômica nos Estados Unidos, a Guerra da Rússia com a Ucrânia, o novo auxílio e a própria pandemia da Covid-19 que ainda afeta a China, que é o maior exportador de componentes para as indústrias brasileiras.

Presidente do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM), Marcus Evangelista (Divulgação)

“São vários fatores que influenciam no aumento da inflação. Nós temos, por exemplo, a guerra na Rússia e Ucrânia, que apesar de já não dar muito Ibope, mas ela ainda está acontecendo. E a Rússia é um dos principais produtores do potássio, que é um dos componentes dos fertilizantes. Isso faz o quê? Faz o preço aumentar. Você vai perceber isso no momento que estiver comprando o seu hortifrúti. Um produto que depende do adubo químico para ter uma produção escalonável. Então ele fica mais caro, e paralelo a isso nós temos a crise nos Estados Unidos, onde há uma sinalização de recessão”, explicou, acrescentando ainda que a pandemia na China ainda afeta o País.

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“Nós temos também a Covid, que está voltando em algumas cidades da China, e lá já estão paralisando a produção e diminuindo o fornecimento de insumo principalmente para o Brasil. E no momento que você diminui a oferta a procura aumenta e o preço também. E para fechar com chave de ouro estamos aí agora no novo auxílio não que isso seja ruim para quem está precisando. Mas no momento que você induz a população a consumir mais você aumenta a procura e o preço vai aumentar. E esses fatores sinalizam que a nossa inflação vai continuar subindo”, conclui.

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