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Ponte de madeira da BR-319 é serrada e torna travessia perigosa; ação criminosa é investigada
Ponte foi cerrada pela madrugada e autoridades investigam autoria (Reprodução/Amigos da BR-319)
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26 de novembro de 2022
Ívina Garcia – Da Revista Cenarium
MANAUS – A ponte de madeira localizada no quilômetro 515,60 da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, em Rondônia, conhecida como “Ponte do Igarapé Cotia”, teve a estrutura serrada e está causando transtornos para quem precisa trafegar pela rodovia. A ação criminosa aconteceu na madrugada deste sábado, 26.
Pela manhã, pessoas que passavam no local registraram imagens da ponte, que está com parte da estrutura cedida e outra causando riscos para quem precisa trafegar por ela. A informação foi divulgada pelo grupo Amigos da BR-319. A organização diz que, desde a manhã, veículos arriscavam passar pelo local.
“Botaram duas pranchas lá para atravessar, apenas, carros de passeio, mas, por enquanto, o local está intrafegável”, revelou André Marsílio, presidente da Associação dos Amigos e Defensores da BR-319.
A reportagem da CENARIUM entrou em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) que informou já ter interditado a ponte e acionado a empresa responsável para que os reparos sejam feitos emergencialmente.
Histórico
A ação, que ainda não tem autor identificado, aconteceu no conhecido “trecho do meio”, localizado entre os quilômetros 250 e 655,7, peça central nas discussões sobre pavimentação, e teve Licença de Operação (LO) liberada pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), em meados de setembro.
Há dois meses, outras duas pontes, localizadas fora do trecho do meio, nos quilômetros 23 e 25 da rodovia, desabaram. A primeira queda, da ponte que fica sobre o Rio Curuçá, matou quatro pessoas e deixou outras 14 feridas. Já o segundo desabamento não deixou feridos.
A REVISTA CENARIUM mostrou, nesta semana, que o Dnit foi avisado sobre os riscos das pontes da BR-319, em um estudo realizado em 2021. A pesquisa foi apresentada durante as audiências públicas sobre o trecho do meio, realizadas em 2021, em Manaus. Conforme o estudo, havia uma incompatibilidade entre as obras previstas para a recuperação da rodovia e as características geográficas locais.
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