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Presidente da Business and Professional Women repudia ofensas à conselheira do TCE-AM: ‘Machista e misógino’
A advogada Grace Benayon e a presidente eleita do TCE-AM, conselheira Yara Lins (Arte: Matheus Moura/Revista Cenarium Amazônia)
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09 de outubro de 2023
Adrisa De Góes – Da Revista Cenarium Amazônia
MANAUS (AM) – A presidente da Business and Professional Women – Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais – e membro da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ) no Amazonas, advogada Grace Benayon, repudiou, no domingo, 8, os xingamentos proferidos pelo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) Ari Moutinho Júnior contra a presidente eleita do órgão, conselheira Yara Lins, e classificou o ocorrido como um ato “machista” e “misógino”.
Nas redes sociais, a advogada, que foi vice-presidente e presidente em exercício da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM), publicou nota de repúdio em nome da diretoria da ABMCJ, no Estado, que concedeu “apoio total e irrestrito” à conselheira ofendida. Na última sexta-feira, 6, Yara Lins denunciou o colega da Corte de Contas à Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), ao Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Tjam) e acionou a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).
“A conduta do conselheiro se revelou misógina e machista. O episódio é inaceitável e incompatível com o dever de respeito e urbanidade que deve nortear a atuação de todos os profissionais (…) A conselheira, doutora Yara Lins, tem apoio total e irrestrito da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica Comissão do Amazonas”, diz a nota.
A publicação também ressalta que a associação vai permanecer “atenta e vigilante”, a fim de acompanhar as avaliações da conduta do conselheiro Ari Moutinho, para que o caso seja apurado com rigor.
A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) afirmou, ainda na sexta-feira, 6, que levou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a denúncia da presidente eleita do TCE-AM, Yara Lins, contra o conselheiro Ari Moutinho, por injúria e ameaça.
Segundo Thronicke, que é vice-presidente da Comissão de Defesa da Democracia no Senado, o caso foi apresentado ao ministro em uma visita semanal. Em uma publicação na rede social X, antigo Twitter, a parlamentar falou que os ataques configuram “violência política de gênero“.
Ela lembrou, ainda, que esse tipo de violência é considerada uma ação penal pública incondicionada à representação, ou seja, não depende da vontade da vítima para que as medidas legais sejam tomadas. “A violência política de gênero é, hoje, ação penal pública incondicionada à representação e, sim, dá cadeia!“, afirmou.
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