Projeto do governo diminui desperdício e auxilia mais de 70 mil famílias manauaras

Projeto de Doação de Alimentos beneficia mais de 70 mil famílias. FOTOS: Bruno Zanardo/Secom
Diovana Rodrigues – Da Revista Cenarium

MANAUS – Feirantes e donos de supermercados contribuíram com mais de cem toneladas de frutas, verduras e legumes entre o período de janeiro a março deste ano em projeto criado pelo Governo do Estado. Aproximadamente 70 mil famílias em situação de vulnerabilidade social receberam os alimentos em boas condições, tanto em forma de doações quanto em produtos que não foram comprados pelos clientes.

O Programa Estadual de Combate e Prevenção ao Desperdício e à Perda de Alimentos, do Governo do Amazonas, criado em 2019, pelo governador Wilson Lima, em 2019, e gerenciado pela Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror).

“Em 2018, tínhamos o seguinte dado: 43,7% da população manauara estava em insegurança alimentar grave, ou seja, não tinha o que comer. Outro ponto é que nós tínhamos 90 toneladas de alimentos que eram desperdiçadas nas 43 feiras de Manaus por semana. Nós precisávamos gerar uma política pública para resolver esse problema”, disse o coordenador do programa, Carlos Henrique da Conceição.

PUBLICIDADE

Durante os três anos do projeto, foram arrecadadas 362 toneladas de incentivos, propiciando a alimentação de 256 mil famílias amazonenses, divididas por volta de 600 instituições catalogadas. As feiras incluídas na Ação contam com o apoio de diferentes órgãos, como o Mesa Brasil, do Serviço Social do Comércio (Sesc/AM), e da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc), da Prefeitura de Manaus.

Antes de ser distribuído para a população, o conteúdo é devidamente analisado, por meio das etapas de triagem e pesagem.

PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.