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Rios Negro e Solimões ultrapassam a cota de inundação em Manaus e Manacapuru
Reunião de membros do Sistema de Alerta Hidrológico (SAH) do Amazonas
(Robson Almeida/Defesa Civil do Amazonas)
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31 de maio de 2023
Da Revista Cenarium*
MANAUS – A Defesa Civil do Amazonas, em parceria com o Serviço Geológico do Brasil, divulgou, nesta quarta-feira, 31, o “3° Alerta de Cheias do Amazonas”, com previsões para as cotas máximas que os rios Negro, Solimões e Amazonas devem alcançar neste ano.
As áreas monitoradas abrangem os municípios de Manaus, Manacapuru, Itacoatiara e Parintins. A previsão é que, em Manaus, o Rio Negro chegue a, aproximadamente, 28,43 metros (com intervalo provável entre 28,12 metros e 28,77 metros. A probabilidade de atingir a cota de inundação severa (29,00m) é de 2%. Já em Manacapuru, o Rio Solimões deve alcançar, aproximadamente, 19,31m (com intervalo de 19,03m a 19,59m).
A cota de inundação é de 18,20m. Para a cota de inundação severa (19,60m), essa probabilidade é de 9%. Segundo o modelo utilizado, não há nenhuma chance de os rios Negro e Solimões atingirem as cotas máximas registradas, em 2021, quando, em Manaus, o rio chegou a 30,02m e, em Manacapuru, a 20,86m.
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Rio Amazonas
A previsão da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) indica que, em Itacoatiara, o Rio Amazonas deve atingir, aproximadamente, 13,91m (com intervalo entre 13,76m e 14,06m). A cota de inundação é de 14m e a probabilidade de alcançá-la é de 19,71%. Para a cota de inundação severa (14,20m), essa probabilidade é de 0,33%.
Em Parintins, cidade que entrou neste ano no “Alerta de Cheias”, a previsão é que o Rio Amazonas chegue a, aproximadamente, 8,35m (com intervalo provável entre 8,28m e 8,44m). A probabilidade de atingir a cota de inundação (de 8,43m) é de 11,3%. Para a cota de inundação severa (9,30m), essa probabilidade é de 0%. Também não há nenhuma chance de o Rio Amazonas atingir as cotas máximas registradas em 2021, em Itacoatiara (15,20m) e em Parintins (9,47m).
O secretário adjunto da Defesa Civil do Amazonas, coronel Clóvis Araújo, destaca a importância de assegurar a manutenção dos serviços essenciais em todos os municípios, tanto na cheia quanto na vazante.
“Durante esses períodos, a principal missão da Defesa Civil é assegurar a preservação dos serviços indispensáveis para o interior do Estado. Por meio do planejamento e monitoramento que é feito, diariamente, pelos órgãos e instituições parceiras, a gente já está se preparando para uma possível seca mais severa nos próximos meses”, concluiu.
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