Segundo suspeito de ameaçar Lula é alvo de operação da PF no Pará

Eduardo Figueiredo – Da Revista Cenarium Amazônia*

BELÉM (PA) – O segundo suspeito de propagar, por meio de sua rede social, imagens ameaçadoras de ataques ao Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), em Belém, no Pará, na manhã desta sexta-feira, 4.

Agentes da PF cumprem mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, que trabalha como vigilante e possui porte de arma de fogo, para angariar mais elementos de convicção acerca do cometimento de crimes e evitar a possibilidade de atentado ao presidente.

Veja vídeo da operação:

O presidente Lula cumpre agenda no Estado na próxima semana. Na segunda-feira, 7, o presidente estará em Santarém acompanhado pelo governador do Estado, Helder Barbalho, e pelo ministro das Cidades, Jader Filho para participar da inauguração da Infovia 01 do Programa Amazônia Conectado. Nos dias 8 e 9, Lula participa da reunião da Cúpula da Amazônia.

O programa, que visa ampliar a conectividade na região amazônica, traz a inauguração de uma rede de cabos de fibra óptica que interligará Santarém a Manaus, capital do Amazonas. Essa conexão é um importante avanço para o acesso à internet e às comunicações na região, promovendo o desenvolvimento e a integração digital entre os municípios paraenses e amazonenses.

Outro suspeito

Nessa quinta-feira, 3, a PF prendeu em flagrante um outro homem acusado de proferir ameaças ao presidente, em Santarém, Oeste do Pará. Testemunhas confirmam que o suspeito teria dito que daria um tiro na barriga do petista e questionado se alguém sabia onde se hospedaria no município.

O inquérito foi aberto após uma das testemunhas denunciar o ocorrido, imediatamente, após o episódio. A Polícia Federal informou que o suspeito, ao ser encontrado, alegou que participou dos atos de 8 de Janeiro, em Brasília, e invadiu o Salão Verde da Câmara dos Deputados.

De acordo com o suspeito, ele participou das manifestações em frente ao 8° Batalhão de Engenharia de Construção, em Santarém, durante 60 dias consecutivos, e financiou a manifestação com R$ 1 mil, diariamente. Durante as investigações, foram encontrados um comprovante de compra e venda de um imóvel, na região, no valor de R$ 2,5 milhões. O suspeito afirma ser fazendeiro e ter trabalhado anteriormente como garimpeiro.

A Polícia informou, ainda, que o acusado poderá responder por crimes de ameaça e incitação ou preparo de atentado contra pessoa por motivação política.

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(*) Com informações da Polícia Federal