Trabalho científico ajuda a encontrar novas espécies de palmeiras no Amapá

Um dos responsáveis pelo estudo, o pesquisador Tonny Medeiros estima a existência de novas espécies da planta tropical (Rede Amazônica/Reprodução)

Da Revista Cenarium*

MANAUS – Um trabalho científico feito pelos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) Herbário Virtual da Flora e dos Fungos, no Amapá, ajudou a encontrar novas espécies de palmeiras, fazendo com que o Estado aumente a coleção para 48 no herbário da região. Para o pesquisador Tonny Medeiros, a aposta é na existência tipos da planta tropical.

Na Amazônia, estima-se que há cerca de 250 espécies catalogadas. No Amapá, há mais de 10 anos Medeiros busca conhecer mais sobre a família Arecaceae e quantas espécies existem pelo Estado, além de desvendar como elas podem ser utilizadas.

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Conforme o pesquisador contou ao site G1, as descobertas feitas nos últimos anos indicam que a variedade de espécies de palmeiras pode ser muito maior, no entanto, é preciso que os estudos continuem. Segundo ele, o Amapá tinha apenas 37 espécies registradas no herbário do Estado em 2017, e com estudos voltados para as palmeiras, aumentou para 48 em 2020.

“Isso mostrava que tinha pouca coleta e havia pouco conhecimento a respeito dessas plantas. Hoje nós consideramos e sabemos que já ocorrem 48 espécies de palmeiras. Dessas, 18 são consideradas novos registros para a ciência, ou seja, são plantas que nunca haviam sido coletadas”, destacou.

O pesquisador enfatiza que as plantas fazem parte do cotidiano do morador da Amazônia e que, ainda, além de dar frutos ricos em nutrientes, também são importantes para o equilíbrio da biodiversidade.

“As palmeiras correspondem às plantas mais utilizadas pelas populações da região amazônica. As populações utilizam desde os seus frutos, utilizam para construção, e tem o uso medicinal. Essas plantas também são muito importantes com relação ao funcionamento dos ecossistemas pois muitos pássaros, muitos mamíferos dependem delas, e acabam tendo um papel ecológico muito importante”, pontuou.

(*) Com informações do G1

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