Veja os vídeos de Braga que viraram alvo de ‘notícia-crime’ e serão denunciados à Agência Nacional de Proteção de Dados

Eduardo Braga e judicialização de pesquisas eleitorais no Amazonas (Senado)
Da Revista Cenarium

MANAUS – A REVISTA CENARIUM teve acesso aos dois vídeos que viraram alvo de uma “notícia-crime” ingressada pelo senador Eduardo Braga (MDB/AM), candidato ao Governo do Amazonas, e serão encaminhados para a investigação na Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

A ação judicial, registrada no Processo nº 0602359.82.2022.6.04.0000, foi apresentada em coletiva à imprensa pela assessoria jurídica de Braga, coordenada pelo advogado eleitoral Yuri Dantas, nesta sexta-feira, 7.

Vídeo 1

(Reprodução)

Vídeo 2

(Reprodução)

Números identificados

Segundo o advogado Yuri Dantas, sua equipe investiga disparos em massa com conteúdo falso desde o primeiro turno das eleições. “Identificamos que apenas um número, por exemplo, conseguiu disparar quase um milhão de mensagens”, disse ele.

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O advogado Yuri Dantas coordenada a equipe jurídica de Eduardo Braga (YouTube)

O advogado relatou, ainda, que foram identificados os responsáveis pelos disparos. “Não vamos revelar nomes, mas quando o fizermos asseguro que não haverá nenhuma surpresa”, disse ele.

Contatos estrangeiros

Dantas revelou que no início do segundo turno já foram identificados 13 número diferentes – da África e outros países – disparando notícias inverídicas.

“Ajuizamos, hoje, uma notícia-crime junto ao Tribunal Regional Eleitoral denunciando, além dos crimes contra a honra, injúria e difamação, pelo crime de desinformação”, disse ele.

A assessoria jurídica de Braga informou, ainda, em coletiva à imprensa, que essa não será a única medida adotada pelo grupo para conter os disparos em massa de fake news contra o candidato.

Agência nacional

“Ao longo deste final de semana, a Agência Nacional de Proteção de Dados será acionada, assim como a Comissão de Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral”, completou, lembrando que a ação pede, também, investigações sobre quem está financiando os disparos em massa.

Além de ser responsável por elaborar as diretrizes regulamentadoras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a ANPD tem ainda a função de fiscalizar a aplicação da lei e aplicar as penalidades cabíveis em casos de descumprimento.

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