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7 de setembro: conservadores do AM ‘racham’ com Forças Armadas e organizam evento com Padre Kelmon
Padre Kelmon foi ex-candidato à Presidência da República. (Arte: Mateus Moura/Revista Cenarium Amazônia)
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22 de agosto de 2023
Marcela Leiros – Da Revista Cenarium
MANAUS – O líder do Movimento Conservador do Amazonas, Sérgio Kruke, afirmou nesta terça-feira, 22, que, devido a uma “insatisfação com as Forças Armadas“, o grupo não organizará nenhum ato em alusão ao Dia da Independência, celebrado em 7 de setembro, no Estado. Neste dia, diferente dos anos anteriores, que tiveram atos pró-Bolsonaro, o movimento realizará o 2° Congresso Conservador Amazonas, com a participação do ex-candidato à Presidência da República Padre Kelmon (PTB).
Na data, o Movimento Conservador do Amazonas realizará, junto ao 2° Congresso Conservador Amazonas, a fundação do Instituto Conservador Amazonas e o Lançamento da seccional do Foro do Brasil em Manaus, uma versão para se contrapor ao Foro de São Paulo, organização de partidos e coletivos de esquerda. O evento conta com apoio de personalidades da direita, como a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
O evento ocorrerá na Igreja Chama Church, na Avenida Bispo Pedro Massa, 826, bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus, no dia 7 de setembro, às 18h.
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Para Kruke, essa insatisfação é geral. Segundo ele, o movimento não se sente mais à vontade em participar dos atos da Independência, como os desfiles das Forças de Segurança, que ocorre no Centro de Convenções (Sambódromo), em Manaus, bairro Flores, zona Centro-Sul da cidade.
“A liderança do Movimento Conservadorismo Amazonas resolveu aproveitar a data para o lançamento do Instituto e não realizar nenhum ato externo, pois a insatisfação com as Forças Armadas é geral e os integrantes do Movimento Conservador Amazonas não se sentem mais à vontade em participar dos atos da Independência, como os desfiles das Forças de Segurança“, disse Kruke à REVISTA CENARIUM.
O Dia da Independência de 2022, no Amazonas, mais precisamente em Manaus, foi marcado por tensão e atos em prol ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição, mas foi derrotado nas urnas pelo agora presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O evento ocorreu no Complexo Turístico Ponta Negra, Zona Oeste da cidade, paralelamente ao desfile cívico-militar no Sambódromo de Manaus. Bolsonaro está inelegível por oito anos após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
À época, a celebração dos 200 anos de Independência do Brasil foi “substituída” pela defesa das “liberdades individuais” dos manifestantes, com ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e seus ministros e exigência de “eleições limpas e transparentes”, referência ao discurso de Bolsonaro contra o sistema eleitoral. Os apoiadores defendiam, ainda, valores conservadores, como “Deus, pátria, família e liberdade”.
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