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Amazônia Legal bate recorde de desmatamento em junho, aponta Inpe; Amazonas lidera ranking
Somente no último mês, foram 401 km² de área sob alerta no território amazonense (Divulgação/Exército)
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08 de julho de 2022
Priscilla Peixoto – Da Revista Cenarium
MANAUS – O Amazonas está no topo da lista de alerta de desmatamento na Amazônia Legal em relação a junho deste ano. Somente no último mês, foram 401 km² de área sob alerta no território amazonense segundo os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgados nesta sexta-feira, 8. A pesquisa mostra ainda que pelo terceiro ano consecutivo, o desmatamento na Amazônia bateu recorde em junho com 1.120 km² de área devastada.
A marca de mais de 1000 km², atingida somente em junho é a maior desde 2016, quando o programa Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), iniciou a série de programação de alertas e monitoramento nos moldes atuais. O Deter, emite sinais diários de alteração na cobertura florestal incluindo tanto áreas desmantadas quanto regiões que sofrem com destruição florestal gradativa.
Segundo o levantamento, ano passado o Estado do Amazonas apresentou 220 km², nesse mesmo período, ou seja, 82% a menos se comparado com os registros deste ano. O Estado comporta ainda os municípios com maior índice de desmatamento no mês de junho. O município de Apuí, apresenta 103km² de devastação, Lábrea aparece em seguida com 90 km² e Novo Aripuanã com 56 km² de destruição florestal.
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Amazônia Legal
Conforme os dados do Inpe, Além dos 401 km² de desmatamento no Amazonas, outros Estados da Amazônia Legal apresentaram expressivos como o Pará com 381 km², seguido de Rondônia com 139 km² de área sob alerta.
O Estado do Mato Grosso, aparece com 116 km² de área degrada e o Acre teve 70 km² sob alerta. Maranhão, Tocantins, Roraima integram a lista com10,2 e 1 km² de área destruída respectivamente. O Estado do Amapá não apresentou área sob alerta de desmatamento.
Ainda no mês de junho, a degradação da floresta foi 5,5% maior se comparada ao mesmo período do ano passado quando o registro foi de 1.061 km² de mata destruída. Somando os seis primeiros meses, a devastação na Amazônia chegou a 3.987 km2, 10% a mais que o ano quando o desmatamento foi de 3.604 km.
Desde o primeiro ano da gestão Bolsonaro, os índices de destruição da Amazônia no Brasil vem subindo ano a ano. Em 2021, por exemplo, o desmatamento chegou a 13.038 km², um aumento de 73% se comparado ao ano de 2018 quando o governo ainda era de Michel Temer, e o Inpe registrava 7.536 quilômetros de floresta devastadas.
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