Atletas indígenas do Amazonas buscam medalhas de ouro em competições nacionais

As atletas indígenas Ana Izabele, de 11 anos, e Ana Isabel, de 8 anos (Divulgação/FEI)
Da Revista Cenarium Amazônia*

MANAUS (AM) – A Fundação Estadual do Índio (FEI) vem incentivando os atletas indígenas, buscando dar maior visibilidade esportiva aos povos originários no cenário esportivo nacional. A expectativa, segundo o diretor da fundação, Sinésio Trovão, é que seja replicado o desempenho das atletas indígenas Ana Izabele, de 11 anos, e Ana Isabel, de 8 anos, que conquistaram medalhas de ouro no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu (CBJJ), realizado em São Paulo (SP), em abril deste ano.

Representando o Amazonas na competição, elas se destacaram em suas categorias. Ana Izabele conquistou a medalha de ouro na categoria infantil, peso pluma. Ana Isabel também subiu ao pódio na categoria mirim.

As atletas já haviam conquistado medalhas de ouro na categoria Mirim durante a Copa América de Jiu-Jitsu realizada em Manaus, em 2022. Além disso, Ana Izabele também venceu o Campeonato Amazon Grand Slam de Jiu-Jítsu em sua categoria, ainda este ano.

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Sinésio Trovão destaca a relevância de ampliar a presença indígena no cenário de competição brasileiro. “Elas são um exemplo para toda a comunidade indígena e para o Brasil porque o esporte é uma ferramenta valiosa para a inclusão e valorização dos povos originários”, declarou Trovão.

Nesta sexta-feira (22/9), as jovens atletas foram recebidas pelo diretor-técnico da fundação, Joabe Leonam, e o diretor administrativo e financeiro, Carlos Alexandre, visando entendimento para dar continuidade ao compromisso de apoiar a participação de indígenas nas competições.

O diretor-técnico da FEI, Joabe Leonam, o diretor administrativo e financeiro, Carlos Alexandre com as atletas indígenas Ana Izabele, de 11 anos, e Ana Isabel, de 8 anos (Divulgação/FEI)

Kamila Mafra, mãe das meninas, agradeceu o apoio da fundação. “Estamos muito contentes com a conquista das meninas. O apoio da FEI foi crucial para que elas pudessem competir no campeonato. É um sonho que se tornou realidade para nós”, afirmou Kamila.

(*) Com informações da assessoria
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