Walmir de Albuquerque Barbosa

Jornalista Profissional, graduado pela Universidade do Amazonas; Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo; Professor Emérito da Universidade Federal do Amazonas.

Crônicas do Cotidiano: Coisas daqui e de Ultramar

Dois fatos importantes da semana passada merecem destaque e trago-os à baila, por receio que se diluam em outros de maior gravidade. No Brasil, a situação é tensa: parece que entramos na terceira fase da Intentona de Golpe de Estado. No Congresso, a extrema direita e parte da direita juntaram-se ao “Me

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Crônicas do Cotidiano: Não é bem assim…

A liberdade de pensamento e de expressão sempre foi objeto das discussões no mundo ocidental e das civilizações por ele engendradas, chegando até nós, que nele estamos geograficamente situados. E, para nós, essa discussão tem estreia no pensamento socrático e permeia a vida pública, dá fundamento

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Crônicas do Cotidiano: Um pouquinho mais de Hannah Arendt não faz mal a ninguém

O título inicial seria “Da mentira na política à canalhice generalizada”, mas, por razões de pudor, optei pelo título acima por várias razões: dos autores que conheço, Arendt me pareceu atemporal; é autora de uma obra que analisa uma das maiores mentiras da contemporaneidade, que resultou na gra

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Crônicas do Cotidiano: ‘Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece’

Sou cristão católico, apostólico romano, por opção familiar, por afastamento obsequioso e, por retorno, em opção consciente. Mas, vi e vivi muitas coisas! Inclusive, as mudanças na minha religião, as quais fui aceitando ou recusando e mudando, assim, as minhas convicções. Convivo muito bem e respe

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Crônicas do Cotidiano: durma-se com um barulho desse

“Vista assim do alto/ Mais parece um céu no chão/Sei lá/ Em Mangueira a poesia/Feito um mar se alastrou/E a beleza do lugar/Pra se entender/Tem que se achar/Que a vida não é só isso que se vê/É um pouco mais/Que os olhos não conseguem perceber/E as mãos não ousam tocar/E os pés recusam pisar” (Sei lá, M

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Crônicas do cotidiano: O dia que a imprensa brasileira comeu mosca

Valentes e empenhados em exigir desculpas do presidente da República a cada fala que os incomoda, nossos comentaristas políticos parecem tê-lo como um néscio, um pobre retirante que virou sindicalista, político carismático e chegou à Presidência da República por acaso, sem ter tido tempo e oportunid

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Crônicas do Cotidiano: ‘Eu, vi e ouvi’

Dizem que engorda, que atrofia, que envelhece. No entanto, esquecem de dizer que a poltrona é um lugar privilegiado para a contemplação, para a reflexão, para a indignação e para um diálogo com o outro e o mundo. Não é, somente, um lugar para um cochilo; é, portanto, recanto de um certo tipo da “

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Crônicas do Cotidiano: Custa crer, mas é verdade

Das minhas janelas ouço os brados exaltadores de “Selva!”; gritos dos novos recrutas que acabaram de incorporar e, pela primeira vez, adentraram aos quartéis ostentando a farda do Exército Brasileiro. As bandas de música se esmeram nas marchas militares tradicionais; a Bandeira sobe impávida e garbo

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Crônicas do Cotidiano: ‘É tarde, é tarde demais’

"Palavra alguma ilumina -/ Deus nenhum levanta a mão -/ até onde alcança a vista/vejo terra em vastidão.//Sombra nenhuma se move,/forma alguma se desfaz./E mais uma vez eu ouço:/é tarde, é tarde demais” (Hannah Arendt. Também eu danço: poemas. Belo Horizonte: Relicário, p. 17, 2023). Inebriado com o que l

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Crônicas do Cotidiano: o imbróglio diplomático e o oportunismo inconsequente

Não é verdade que o presidente do Senado e do Congresso Nacional não saiba interpretar as palavras de um discurso. Não é verdade que o Senador da República Rodrigo Pacheco não saiba a diferença entre “sionismo”, “semitismo” e “judaísmo”. Pelo tom de seu pronunciamento na Presidência do

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