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Debaixo da chuva, manifestantes protestam contra Bolsonaro em Manaus
Além da saída do chefe do Executivo, o grupo protesta contra cortes na Educação e reivindica vacina para todos (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium)
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29 de maio de 2021
Bruno Pacheco – Da Revista Cenarium
MANAUS – Em Manaus, debaixo de chuva, manifestantes foram às ruas em protesto contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na tarde deste sábado, 29. A manifestação ocorre no Centro Histórico da cidade na região do entorno da praça da Saudade e avenida Epaminondas. Além da saída do chefe do Executivo, o grupo protesta contra cortes na Educação e reivindica vacina para todos.
Ato reuniu manifestantes no Centro de Manaus (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium)
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Com gritos e cartazes de “fora Bolsonaro” e “Bolsonaro genocida”, o protesto começou por volta das 16h e reuniu frentes populares de diversos movimentos que caminharam pelo Centro da cidade, acompanhados de um carro de som e por policiais militares. Os manifestantes também pediram a saída do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
“Protestamos contra o corte da Educação, por vacina e pela saída do Bolsonaro. Infelizmente, somos um dos países do mundo que tem menos vacina. Países economicamente inferiores que o Brasil têm vacinado mais que a gente”, destacou Yann Evanoric, da Frente Brasil Popular e um dos organizadores do ato.
Mais verbas
Filha de merendeira, a estudante Hellen Saldanha, de 17 anos, da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), critica a política excludente e genocida do presidente e reivindica mais verbas para a educação.
“Estamos vivendo um momento onde mais da metade da população já poderia ter sido vacinada, mas não está por conta do descaso deste desgoverno Bolsonaro. O governo quando não quer tirar nossas vidas, quer tirar nossos direitos”, afirmou.
Brasil
Os protestos contra o presidente também ocorrem por todo o País, onde manifestantes mostraram a insatisfação com a gestão federal. A ação nacional é coordenada por movimentos de esquerda, como a União Nacional dos Estudantes (UNE).
Em Boa Vista, capital de Roraima, povos indígenas também protestaram em um ato simbólico que ocorreu em frente ao Monumento do Garimpeiro. No local, os manifestantes pediram a saída do presidente e do garimpo ilegal das terras indígenas, e lembraram dos recentes ataques de garimpeiros contra os Yanomami.
Além de Boa Vista, protestos também ocorreram em Porto Velho (RO), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), Belém (PA), João Pessoa (PB), Brasília (DF), Salvador (BA), Aracaju (SE), Maceió (AL), Teresina (PI), Recife (PE), Palmas (TO), Porto Velho (RO) e São Luís (MA).
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