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DiCaprio elogia Lula e ataca Bolsonaro após Brasil diminuir desmatamento
O ator Leonardo DiCaprio (Christophe Archambault/Pool/EPA)
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04 de julho de 2023
Carolina Givoni – Da Revista Cenarium
MANAUS (AM) – O ator Leonardo DiCaprio elogiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao divulgar nesta terça-feira, 4, no Instagram, dados que evidenciam a queda do desmatamento na Amazônia no mês de abril deste ano. Na publicação, o ativista também não poupou críticas a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em inglês, DiCaprio detalhou a pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre dados preliminares divulgados sobre a redução de 68% do desmatamento na Amazônia em comparação com abril de 2022. A queda ocorre após dois meses de maior desmatamento, em fevereiro e março, mas ano a ano o desmatamento ainda caiu 40%.
“Muitos estão dando algum crédito ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pois ele começou a restabelecer políticas para proteger a Amazônia e os direitos indígenas após assumir o cargo. O presidente anterior, Jair Bolsonaro, os enfraqueceu [os direitos indígenas] e o desmatamento atingiu seu nível mais alto, em 15 anos, sob sua administração”, comentou.
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Outras interações
Não é a primeira vez que Leonardo DiCaprio elogia Lula. Em maio deste ano, o ator parabenizou o governo brasileiro pela demarcação de seis terras indígenas.
“Em uma vitória para os direitos indígenas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a demarcação de seis terras indígenas. Esse progresso ocorre depois que o governo anterior não apenas paralisou as demarcações, mas violou os direitos dos povos indígenas do País”, escreveu.
Entre as terras homologadas lembradas por DiCaprio estão: TI Arara do Rio Amônia, TI Kariri-Xocó, TI Rio dos Índios, TI Tremembé da Barra do Mundaú, TI Avá-Canoeiro e TI Uneiuxi, sendo uma delas no Amazonas. “Esse progresso ocorre depois que o governo anterior não apenas paralisou as demarcações, mas violou os direitos dos povos indígenas do País“, escreveu o artista.
Nos últimos quatro anos, entre 2018 e 2022, durante governo de Jair Bolsonaro (PL), nenhuma TI foi demarcada, em consonância com o discurso do ex-presidente, que deu diversas declarações contrárias às causas indígenas.
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