Em Manaus, Receita Federal apreende cocaína em quadros do Pelé

A cocaína pesou 770 gramas e vinha de Bonfim/Roraima com destino Yeronga/Austrália (Divulgação)
Da Revista Cenarium*

MANAUS – A Equipe K9 da Receita Federal em Manaus realizou, na sexta-feira, 24, operações de combate ao contrabando e descaminho no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) dos Correios, que resultaram na apreensão de 770g de cocaína, 488g de skunk e R$ 19 mil em cédulas falsificadas.

Após realização de análise de risco diversas encomendas foram separadas para procedimentos de fiscalização não invasiva. Ao serem verificados no escâner e passarem pelo crivo olfativo dos agentes caninos da Receita Federal, Odin e Deco, os volumes tiveram confirmações positivas de que era necessária uma verificação física, que consiste na abertura deles para analisar o conteúdo.

Foi verificada encomenda com produtos alimentícios e vários porta-retratos com fotos do “Rei Pelé”, contudo nada foi encontrado. Em uma ação mais incisiva nas estruturas de madeira dos quadros foi possível encontrar cocaína acondicionada no chassi traseiro, no formato de uma folha de papel. A cocaína pesou 770 gramas e vinha de Bonfim/Roraima com destino Yeronga/Austrália.

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Outra encomenda separada para a verificação física continha boias infantis de natação. Entretanto, foram encontrados 488 gramas de skunk, que estavam saindo de Manaus/Amazonas para Sabará/Minas Gerais.

A última verificação foi feita em encomenda proveniente do Rio de Janeiro/Rio de Janeiro para Manaus/Amazonas, um fusca de brinquedo. No interior do “fusquinha” a fiscalização encontrou R$ 19.960 em cédulas falsas.

Atuação

A Alfândega do Aeroporto de Manaus informa que as ações de fiscalização e controle aduaneiro realizadas têm por objetivo evitar a circulação, no território nacional, de produtos potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente, e inibe a prática de crimes que geram desemprego, sonegação de impostos e concorrência desleal à indústria e ao comércio local.

A Receita Federal também alerta que muitos casos de contrabando e descaminho, considerados pela população como crimes “menores”, estão ligados ao crime organizado que atua nas fronteiras brasileiras. Essas organizações criminosas, que promovem tráfico internacional de drogas, armas e munições, utilizam-se do mercado ilegal de produtos como forma de financiamento para suas ações. É importante que a população se conscientize de que o que pode parecer uma “pequena transgressão” traz grandes prejuízos ao país, contribuindo inclusive para a deterioração da segurança pública.

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*Com informações da assessoria

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