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Estelionatários no Ceará se passavam por desembargadores do Amazonas para aplicar golpes
Cinco pessoas foram presas por meio de uma operação deflagrada em conjunto pelas polícias civis do Ceará (PC-CE) e do Amazonas (PCAM) (Reprodução/SSP)
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06 de dezembro de 2022
Ívina Garcia – Da Revista Cenarium
MANAUS – Cinco pessoas envolvidas em estelionato foram presas na manhã desta terça-feira, 6, no Estado do Ceará. Elas se passavam por desembargadores do Amazonas, Acre e Pernambuco. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Tjam), o nome do desembargador João de Jesus Abdala Simões era utilizado para cobrar dividendos referentes a processos de alvarás.
As prisões se deram por meio de uma operação deflagrada em conjunto pelas polícias civis do Ceará (PC-CE) e do Amazonas (PCAM). Os presos foram identificados como Francisco Marcelo Loureiro, de 32 anos; Francisco Marcos Tomé de Souza, 35; Manuel Paiva da Silva Junior, 58; Ricardo da Silva Júnior, 26; e Vanessa de Oliveira Nogueira, 33. Eles responderão por estelionato e ficarão à disposição do Poder Judiciário do Ceará.
Ao todo, a PC-CE deve cumprir dez mandados de prisão e dez de busca e apreensão em Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e no interior do Ceará.
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Veja o vídeo da prisão de um dos envolvidos:
Ainda de acordo a assessoria do Tjam, os golpes começaram ainda no fim de 2021 e o Tribunal chegou a alertar a população sobre a prática criminosa aplicada por e-mail ou mensagens de WhatsApp. “Nada é feito por meio de ligações telefônicas ou via mensagens de WhatsApp e/ou outros aplicativos, assim como os pagamentos de Precatórios não são feitos por Alvarás“, dizia a nota.
O delegado Denis Pinho, titular da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc), afirma que a especializada já estava há quatro meses investigando a ação do grupo. “Eles alegavam precisar recolher algumas taxas nos valores de R$ 4 mil a R$ 15 mil, referentes à liberação de alvarás judiciais, em nome de pessoas que tinham ações tramitando na Justiça. As vítimas depositavam o dinheiro, acreditando que estavam enviando os valores para a Justiça”, explicou.
A previsão é de que o trabalho de investigação seja concluído em dez dias.
As prisões se deram por meio de uma operação deflagrada em conjunto pelas polícias civis do Ceará e do Amazonas (Reprodução/SSP)
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