Há oito milhões de anos, floresta amazônica já foi lar do ‘superjacaré’

'Purussaurus’ chegou a medir 12,5 metros de comprimento e pesava 8,4 toneladas (Reprodução/Istoé)

Com informações da Istoé

SÃO PAULO – Com uma dentada dilaceradora – a força poderia chegar até as sete toneladas – este animal pré-histórico alimentava-se diariamente de 40kg de carne.

O ‘purussaurus’ chegou a medir 12,5 metros de comprimento, pesava 8,4 toneladas e viveu desde o Acre, no Brasil, até o Panamá, passando pelo que hoje são territórios da Colômbia, Venezuela e Peru.

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De acordo com os cientistas, o desaparecimento do carnívoro voraz deu-se com o surgimento da Cordilheira dos Andes. O fenômeno geológico teria afetado a Amazônia.

Réplica do “purussaurus” está exposta na Ufac (Reprodução/G1)

Devido às mudanças climáticas e geológicas, diversas espécies que serviam de presas para o Purussaurus foram desaparecendo de forma exponencial, causando um desequilíbrio na cadeia alimentar.

No Laboratório de Pesquisa da Ufac, em Rio Branco, capital do Acre, é exposta uma réplica em escala real dos ‘purussauros’ que habitavam aquele Estado no norte do Brasil até o final do período Mioceno.

Animais fantásticos

Para desmistificar a origem e o real habitat de animais amazônicos, que por vezes podem ser confundidos com bichos de outras faunas, a REVISTA CENARIUM resolveu consultar especialistas e estampar algumas dessas espécies de aparência “pré-histórica” que existem na região.

O debate nas redes sociais surgiu após o compartilhamento do vídeo em homenagem ao “Dia da Amazônia” pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em que o mico-leão-dourado, animal da Mata Atlântica, foi “protagonista” da composição regional.

Leia também: Animais de aparência ‘pré-histórica’ diversificam fauna da região amazônica

O primeiro da lista é a matá-matá (Chelus fimbriata), uma espécie de tartaruga pré-histórica cuja aparência pode assustar no primeiro encontro. Desconcertante, o animal é de fato um ser bem antigo.

E segundo o biólogo, professor da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Fabiano Gazzi, o matá-matá é um cágado, um grupo de animais que na evolução são próximos dos jabutis e das tartarugas.

Com aspecto assustador, o matá-matá é um animal que desenvolveu a aparência para se misturar ao ambiente e assim fugir dos predadores (Reprodução/Internet)
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