Machismo estrutural de ministros contra Flávia Arruda pode custar caro a Bolsonaro

Posse da ministra da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda (Reprodução/Twitter)

Via Brasília – Da Revista Cenarium

Machismo na pandemia

Integrantes da CPI da Covid não escondem o desconforto com as abordagens dos ministros chefe da Casa Civil, general Eduardo Ramos, e Onyx Lorenzoni, da Secretaria-Geral, a membros da comissão. Num claro desprestígio à ministra da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda (PL-DF) – a quem compete essa tarefa, dois dos mais leais aliados do Planalto geram constrangimento entre os parlamentares. Afinal, são delegadas à Secretaria de Flávia Arruda, por exemplo, as negociações que envolvem a distribuição de emendas parlamentares. Tema muito caro aos senadores e deputados e em que eles evitam ruídos dissonantes.

Machismo estrutural

Ao atravessar o raio de atuação da deputada, apesar de já terem sido destituídos dessa prerrogativa, os ministros escancaram o machismo estrutural, arraigado em muitas instâncias, sobretudo pelo exemplo que vem do atual inquilino do palácio. Ramos – o que toma vacina escondido do chefe, e Lorenzonni só têm de cuidar para não entrar em rota de colisão com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o presidente do PL, Waldemar Costa Neto, padrinhos na ascensão da deputada liberal. Juntos, os dois são capazes de complicar ainda mais a vida do governo federal. Flávia Arruda é prestigiada no Centrão e está sendo preparada para disputar a cadeira do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB-DF), que exibe um alto índice de rejeição entre os brasilienses.

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