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Ministros da Justiça e dos Povos Indígenas confirmam visita ao Vale do Javari, no AM
A Univaja aponta que a Funai não tem contribuído, de forma positiva, diante da pauta (Reprodução)
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16 de fevereiro de 2023
Ívina Garcia – Da Revista Cenarium
MANAUS – Os ministros da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, devem visitar o Vale do Javari, em Atalaia do Norte, há 1.136 quilômetros de Manaus, no próximo dia 27 de fevereiro. A informação foi anunciada pela União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) na manhã desta quinta-feira, 16, durante coletiva de imprensa.
O convite feito pela Univaja também recebeu confirmação de representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Ministério do Meio Ambiente.
A reunião vem sendo discutida pelos representantes da Univaja com o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde o início do mandato. Segundo procurador jurídico da Univaja, Eliesio Marubo, o diálogo é um importante meio para que ações efetivas sejam realizadas.
“Diferente do governo passado, esse está aberto ao diálogo. […] O que queremos (com a reunião) é que o governo mude as operações. O trabalho precisa ser de inteligência para depois atuar de forma ostensiva”, avalia Eliesio.
Na agenda da reunião, a Univaja planeja tratar dos problemas que persistem no território indígena do Vale do Javari, oito meses após o assassinato do indigenista Bruno da Cunha Araújo Pereira e do jornalista Dominic Mark Phillips, com registros de ameaças aos povos originários e continuidade de explorações ilegais.
“Temos urgências que não podem esperar. Sentimos muita falta das forças de segurança do Estado do Amazonas na região”, revela o presidente da Univaja, Paulo Marubo.
Segundo Paulo, o 8° Batalhão da Polícia Militar de Tabatinga não tem estrutura suficiente para cuidar da região que compreende os municípios do extremo oeste do Amazonas, como Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia do Norte. A reportagem solicitou o posicionamento da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), mas não obteve resposta até o fechamento da matéria.
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