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Perícia preliminar aponta que ouro apreendido com Valdemar é de garimpo
Valdemar Costa Neto e a pepita de ouro encontrada na casa dele (Composição de Paulo Dutra/Revista Cenarium)
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08 de fevereiro de 2024
Da Revista Cenarium*
BRASÍLIA (DF) – Uma avaliação preliminar da pepita de ouro encontrada na casa de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, aponta que a origem do material é de garimpo, dizem fontes ligadas à investigação.
A informação foi divulgada pelo jornal O Globo e confirmada pela CNN.
A Polícia Federal (PF) encontrou a pepita de 40 gramas de ouro bruto, sem possibilidade de rastreio da origem — o que caracterizaria crime de usurpação mineral — durante o cumprimento de um mandato de busca e apreensão no apartamento do político em Brasília.
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Valdemar acabou preso em flagrante após uma arma irregular ser encontrada na casa dele — além da pedra de ouro.
O próximo passo da perícia é tentar identificar de qual garimpo o mineral foi extraído. Segundo fontes da PF, o resultado oficial da perícia não tem prazo definido.
A operação policial que investiga o presidente do PL apura a suposta atuação de uma organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.
Valdemar foi preso em operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 8. Inicialmente, Valdemar era alvo apenas de um mandado de busca e apreensão. Mas ele foi preso devido ao que foi encontrado em sua residência.
Fontes ligadas à investigação dizem que há dois crimes em apuração: posse irregular de arma e usurpação de minerais.
A junção dos dois crimes pode tornar o caso inafiançável, explicou uma fonte da PF.
Os advogados do político questionam a prisão. Afirmam que a arma é registrada e a pedra apreendida tem baixo valor e não configuram delito.
Veja a nota na íntegra:
A defesa do presidente Nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirma que não há fato relevante algum e que a pedra apreendida tem baixo valor e não configura delito segundo a própria jurisprudência.
Afirma também que a arma é registrada, tem uso permitido, que pertence a um parente próximo e que foi esquecida há vários anos no apartamento dele.
Em outras palavras:
Como pode alguém ser detido por ser portador de uma pedra guardada há anos como relíquia e que segundo a própria auditoria da Polícia Federal vale cerca de R$ 10 mil reais?
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