Prefeito de Manaus vai identificar agressores de gestor municipal

David Almeida afirmou que vai denunciar agressores às autoridades (Ruan Souza/Semcom)
Da Revista Cenarium*

MANAUS – O prefeito de Manaus, David Almeida, afirmou que vai mobilizar esforços para identificar os agressores do vice-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Edson Leda, e do fiscal de transporte Paulo César Reis, e denunciá-los às autoridades. Eles foram agredidos por mototaxistas na manhã desta sexta-feira, 3, durante manifestação da categoria contra uma suposta proibição do transporte na modalidade “Uber Moto”.

Em nota, Almeida repudiou a conduta dos mototaxistas. “A manifestação pacífica é um direito das categorias. Porém, jamais compactuaremos com agressões de qualquer tipo. Fica, aqui, a minha solidariedade aos servidores públicos, Edson Leda e Paulo César Reis. Vamos identificar os agressores e denunciá-los às autoridades policiais”, declarou.

(Reprodução/Portal Marcos Santos)

As imagens da agressão a Edson Leda foram gravadas pela Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) e serão entregues às autoridades policiais. Quem tiver informações sobre os agressores, pode ligar para a Guarda Municipal, por meio do número 153, sob a garantia de preservação de identidade.

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Mobilização ocorreu após compartilhamento de notícia falsa sobre proibição do serviço “Uber Moto” (Lucas Saraif/Reprodução)

O protesto dos motociclistas aconteceu após o IMMU fazer uma operação de rotina na quinta-feira, 2, no Centro de Manaus, e apreender motocicletas cujos condutores estavam sem habilitação. A partir daí, surgiram informações falsas, em grupos de WhatsApp, de que a Prefeitura de Manaus estava “proibindo”motociclistas de fazer “Uber Moto”, serviço que não está regulamentado no Amazonas. 

No mês passado, a Prefeitura de São Paulo suspendeu o “Uber Moto” por conflitos com a plataforma do aplicativo, e isso reforçou o receio dos motociclistas da capital amazonense.

Durante entrevista coletiva, o diretor-presidente do instituto, Paulo Henrique Martins, informou que teve uma conversa amigável com representantes da categoria que procuraram o órgão. Martins acrescentou que, no entanto, existe um grupo de vândalos que se infiltra no movimento e podem ter adotado essa conduta.

Infelizmente, no meio dessas manifestações, existem aqueles que não querem solução, são vândalos que se infiltram e que se deixam levar pela raiva e pela emoção. A gente entende que a categoria ficou apreensiva em relação ao que iria acontecer, a gente entende que teve uma vontade de conversar com o poder público e nós recebemos, conversamos, tranquilamente, com os representantes que estavam presentes”, explicou o vice-presidente.

(*) Com informações da assessoria
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