Com informações do Estadão
BRASÍLIA – O presidente Jair Bolsonaro se encontra nesta sexta-feira, 20, no Hotel Fasano Boa Vista, de Porto Feliz, interior de São Paulo, por volta das 10h, com o bilionário americano Elon Musk. Admirador do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, Musk é dono da Tesla e negocia uma operação para comprar o Twitter. Em janeiro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu aval ao pedido da Starlink, empresa de Musk, para operar satélites de órbita baixa no Brasil.
Acompanham a comitiva presidencial os ministros Fábio Faria (Comunicações), Carlos França (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Ciro Nogueira (Casa Civil). A informação foi revelada pela coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, e confirmada pelo Estadão/Broadcast com fontes do Palácio do Planalto.
O encontro, que não consta na agenda oficial do presidente, acontecerá às margens do “Conecta Amazônia”, evento para discutir marcos regulatórios, regulação, na Amazônia, e conectividade nas escolas.
Em transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro disse, na quinta-feira, que teria um encontro reservado com uma “pessoa muito importante, reconhecida no mundo todo”, na sexta-feira. “Essa pessoa veio para ajudar nossa Amazônia”, afirmou o presidente, sem revelar a identidade.
Antes de embarcar para Porto Feliz, Bolsonaro participa, das 6h30 às 7h30, de um café da manhã com mulheres empreendedoras do Movimento Escolas Abertas. Após o encontro com Musk, segue para Curitiba, onde participará, no sábado, da Marcha para Jesus.
Satélites de Musk
O funcionamento dos satélites de órbita baixa de Musk, no Brasil, está na agenda do Ministério das Comunicações, comandado por Fábio Faria, que em dezembro chegou a encontrar Musk para debater o oferecimento do serviço no Brasil. As autorizações concedidas em janeiro são as primeiras para operação desse tipo de satélite no País.
Faria já afirmou, em outras ocasiões, que o objetivo desse tipo de tecnologia é levar internet para áreas rurais e lugares remotos, além de ajudar no controle de incêndios e desmatamentos ilegais na Floresta Amazônica. A internet da Starlink, de acordo com informações da empresa, funciona enviando informações através do vácuo do espaço, onde se desloca mais rapidamente do que em cabos de fibra óptica, o que a torna mais acessível a mais pessoas e locais.
O direito de exploração pela Starlink, no Brasil, deve valer até 2027.
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