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Aeronave retorna a Manaus após não conseguir aterrissar no Pará em meio à fumaça
Fumaça em Itaituba, no Sudoeste do Pará. (Rubson Vieira/Portal Giro)
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21 de novembro de 2023
Marcela Leiros – Da Revista Cenarium Amazônia
MANAUS (AM) – Uma aeronave da Azul Linhas Aéreas que partiu de Manaus (AM) com destino a Itaituba (PA), no Sudoeste do Estado, precisou retornar à origem devido à baixa visibilidade causada pela fumaça das queimadas que atingem a região. O avião não conseguiu pousar no aeroporto da cidade.
Segundo informações repassadas à REVISTA CENARIUM AMAZÔNIA, o voo saiu da capital do Amazonas no início da manhã de domingo, 19. Ele chegou a sobrevoar a cidade por cerca de 20 minutos, mas, devido à invisibilidade e à insegurança causadas pela fumaça, precisou retornar ao aeroporto de origem.
A administração do aeroporto afirmou que as operações ficaram abertas até as 10h35 de domingo, e com a diminuição da visibilidade, os pousos e decolagens foram suspensos durante todo o dia. As operações só foram retomadas nesta segunda-feira, 20. A reportagem questionou a Azul Linhas Aéreas sobre a operação e aguarda resposta.
As fumaças resultantes de queimadas ainda podem ter causado um acidente na região pantaneira do Mato Grosso Sul, no último dia 15 de novembro. Segundo informações dos jornais locais, uma falha no sistema da aeronave e a falta de visibilidade devido à fumaça das queimadas no Pantanal pode ter sido o motivo da queda de um monomotor, que deixou quatro pessoas feridas, próximo ao Rio Taquari, em uma fazenda no município de Corumbá, a 420 km da capital, Campo Grande.
De acordo com informações apuradas pela imprensa local, o acidente ocorreu durante um pouso de emergência. O familiar de uma das vítimas relatou que a fumaça das queimadas que atingiu o Pantanal dificultou a visibilidade e atrapalhou o pouso de emergência.
No avião de pequeno porte, havia apenas quatro tripulantes, que foram socorridos pelo exército depois de um pedido da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As vítimas foram socorridas conscientes e orientadas, com fraturas pelo corpo, e foram transportadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) para atendimento médico em Campo Grande.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou que as chuvas dos últimos dias encerraram a sequência de incêndios que devastou mais de um milhão de hectares no bioma.
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