Sassá faz parte do mesmo partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e foi citado durante discurso do vereador Daniel Vasconcelos (PSC), que falava sobre a demora do governo federal para a escolha do novo superintendente da Suframa.
Ao final da reposta ao vereador Daniel, Sassá fez críticas a Plínio Valério. “No lugar de um senador que elegemos aqui, no lugar dele está pedindo apoio para a Zona Franca, vai lá na cadeia visitar os golpistas, os pilantras, os bandidos. Porque o que fizeram dia 8 de janeiro, tanto faz ser esquerda ou direita. É bandido. E quem apoia bandido é bandido“, afirmou o vereador.
Plínio esteve no Complexo Penitenciário da Papuda e na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF) na terça-feira, 7, visitando os amazonenses presos por participarem da depredação de prédios públicos em Brasília. Em vídeo, Plínio diz que estava no local não para cumprir o papel de senador, mas, “de um cristão que tem que ser solidário com quem está sendo injustiçado”, declarou.
O parlamentar reforçou que conversou com os amazonenses presos e disse que eles não demonstravam ser “terroristas”. “Eles não têm nem passagem pela polícia, e a gente tem que ajudar essas pessoas”, afirmou. Em seguida, o senador efetua uma autocrítica: “É um papel de um senador? Não. Mas é o papel de um cristão. De uma pessoa que tem que ser solidário com quem está sendo injustiçado”, salientou.
Veja vídeo:
Valério informa, ainda, que foi acompanhado de advogados para tentar, de alguma forma, “ver o que faz” pelos prisioneiros. “Já estivemos na Papuda e conversamos com cinco homens do Amazonas e, agora, estamos saindo aqui na Colmeia, onde conversamos com duas senhoras amazonenses presas. Trouxemos advogados e a gente vai ver o que faz pelas nossas conterrâneas“, declarou. Em seguida, ele relata o tratamento: “É o tratamento de cadeia. É o tratamento normal e estão sendo bem tratadas“, observou.
Solidário
Não é a primeira vez que Plínio Valério se solidariza com a extrema-direita. Ele votou contra a intervenção federal, em Brasília, após os atos terroristas de 8 de janeiro e se solidarizou com os golpistas presos na sede da Academia Nacional de Polícia (ANP):
“Abomino os atos de violência, mas sou contra a perseguição de inocentes que estão sem água e comida”, declarou à época. Senador em primeiro mandato, Plínio Valério (PSDB) tem se notabilizado por uma agenda controversa. Votou contra a PEC da Transição porque, segundo ele: “PT quer nadar em dinheiro”.
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